sábado, 14 de novembro de 2009

Artigo:

Parabens aos colegas pela publicação, agradecido tbem pela mensão honrosa ,saudações e sucesso a todos, contem comigo no seguimento do mesmo....

http://ensino.univates.br/~chaet/Artigos/Estudo_&_Debate_14(1)_2007_33_47_Trilateracao.pdf


Sds;
Benites

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pesquisa Operacional:
http://www.jotaefy.com.br/

hidraulica:
http://www.pipesystem.com.br/Download/download.html

sábado, 7 de novembro de 2009

Oportunidades:


http://www.concursospublicosonline.com/informacao/view/Concursos-por-Curso-Superior/Cursos-Superiores/Engenharia-de-Producao/

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Posicione-se

Empresas em geral sugam o máximo do suor de seu colaboradores para atingirem seus resultados e metas, poucas são as que o qualificam e proporcionam auxilio educação continuada ou algum tipo de beneficio, mas digo as que assim o fizerem certamente irão muito mais além.
Como colaborador questione-se constantemente onde quer,onde chegará no desempenhar de sua função, não entre na mesmice saia em busca de treinamento, aprendizado, qualificação nunca pare,não desanime siga em frente,trabalhe lute que certamente a recompensa vira mas nunca esqueça que tem também uma vida a qual deve prezar pela sua saúde.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Objetivos de Desempenho dos Sistemas Produtivos

Sabemos que não existe organização sem clientes, seja ela um time de futebol, uma organização de ajuda humanitária, um órgão público ou um fabricante de automóveis, todos têm em comum a necessidade de agregar valor aos seus clientes. A agregação de valor aos clientes se dá por meio do fornecimento de seus produtos, sejam eles tangíveis (carro, televisão, cadeira) ou intangíveis (atendimento médico, transporte de passageiros, fornecimento de energia elétrica).

As empresas de manufatura realizam atividades de produção enquanto as de serviços realizam atividades de operação. Em ambos os casos as empresas utilizam o que chamamos de modelo de transformação, onde as entradas ou recursos a serem transformados sofrem um processo de transformação que resultam em saídas.

As entradas geralmente são: materiais, que serão processados ou cujas propriedades físicas sofrerão alterações, como por exemplo, petróleo e componentes eletrônicos; informações, que terão sua propriedade informativa transformada, tais como relatório, taxa de Dólar, análise financeira e também os próprios consumidores, que sofrem transformações ou processos durante a operação, por exemplo, os clientes de um salão de beleza, os pacientes de um hospital ou estudantes de uma faculdade.

Como resultado do processo de transformação têm-se os produtos e serviços que serão oferecidos aos consumidores. De maneira geral as empresas produzem tanto produtos quanto serviços. Em restaurante, por exemplo, temos o produto, que é o prato que está sendo servido (tangível) e o serviço de anotar o pedido, servir, entregar a conta (intangível). No mesmo sentido, quando uma empresa vende um aparelho de televisão (tangível) o consumidor recebe também o serviço de assistência técnica em garantia (intangível).

Para que as operações de produção sejam bem executadas e gerenciadas, torna-se necessário monitoramento de seu desempenho. Este monitoramento deve cobrir os aspectos mais relevantes para as operações na tentativa de se conseguir vantagens competitivas para a organização. Os aspectos principais foram elencados por Slack (1993), e são os seguintes:

- Qualidade – fazer certo as coisas, buscando a ausência de defeitos e fazer certo na primeira vez. Assim os custos são reduzidos e aumenta-se a confiabilidade do produto. A qualidade está presente em um hospital quando os pacientes recebem o tratamento mais adequado e de maneira correta, e a higiene e limpeza são visíveis tanto nas instalações quanto em seus colaboradores; em uma empresa de manufatura é vista quando as especificações são atendidas, o produto tem alta confiabilidade e é entregue sem nenhum defeito.

- Rapidez – entregar no tempo certo. A falta de tempo é uma reclamação generalizada. Assim, quanto mais rápido os produtos e serviços forem oferecidos maior é a probabilidade que estes sejam adquiridos. A rapidez reduz os estoques e proporciona operações mais enxutas, levando a empresa a ter mais flexibilidade. Em um restaurante, a rapidez é representada pelo tempo decorrido entre o pedido e a entrega do prato ao cliente; no hospital, quando o tempo do resultado de um exame é mínimo; em uma fábrica quando o tempo para a troca de um modelo em uma linha de produção e o ajuste dos equipamentos é o menor possível.

- Confiabilidade – cumprir prazos. O cumprimento dos prazos acordados proporciona a confiança e permite a previsibilidade. Ela economiza o tempo que seria gasto em situações de emergência, ou de apagamento de incêndios. Conseqüentemente ela economiza dinheiro, pois o desperdício de tempo representa custos extras. Em um hospital que tem confiabilidade os exames são entregues como prometido e as consultas ocorrem no horário programado; em uma repartição pública os prazos dos processos são cumpridos; um banco que tem confiabilidade não necessita de lei para que o cliente seja atendido no tempo adequado.
- Flexibilidade – capacidade de mudar o que se faz. Os clientes necessitam de produtos que se adeqúem às suas necessidades e também lhe tragam diferenciação, obrigando as empresas a oferecerem gamas variadas de produtos e serviços e opções de escolhas. Para isso a flexibilidade deve estar presente para que ela possa dar uma resposta rápida, economizar tempo e aumentar a confiabilidade. A flexibilidade permite que um fabricante de produtos ofereça aos seus clientes a oportunidade de escolher a cor, acessórios, capacidade e outros itens que o mesmo queira; em um restaurante “fast food” permite que o cliente monte seu sanduíche a seu gosto; em uma repartição pública possibilita a adequação do número de guichês de acordo com a demanda de atendimento.

- Custo – proporciona o ganho monetário no negócio. O correto gerenciamento dos custos permite saber onde as margens estão sendo corroídas, quais os custos que agregam valor e os que não agregam, possibilitando reduções onde realmente farão diferença, buscando potencializar e direcionar os investimentos onde trarão ganhos significativos para o negócio.

Estes aspectos não podem ser vistos de maneira isolada, pois a ação de melhoria em um afetará pelo menos um dos outros. Da mesma forma, caso algum deles seja negligenciado os demais também terão seu desempenho prejudicado. Uma das tarefas mais importantes para os gestores é descobrir quais os indicadores mais adequados para se monitorar o desempenho em cada um destes aspectos, levando em conta as estratégias empresariais e a natureza da organização.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Exagerar nos pontos fortes pode se tornar uma armadilha para o profissional. Saiba como se manter em equilíbrio

Valorize seus pontos fortes. Provavelmente, você já recebeu essa orientação algumas vezes em sua carreira. É um ótimo conselho e faz todo o sentido. Afinal, se você já tem uma aptidão natural, investir nessa habilidade parece ser o caminho mais eficaz para obter bons resultados. Pelo mesmo raciocínio, tentar aprimorar pontos fracos soa como perda de tempo, já que você dificilmente se tornará excelente naquilo em que tem pouca ou nenhuma vocação. Esse é o senso comum que baseia escolhas de carreira e decisões diárias da maioria dos profissionais. Esse modo de pensar e agir não está errado, mas tem limites — e pouca gente percebe isso. Se você se apoia demais em uma competência, corre o risco de pecar pelo excesso. E aí o que era qualidade vira defeito. “Ao se concentrar em um determinado comportamento que julgam positivo, os profissionais são incapazes de perceber o próprio exagero”, diz em entrevista a VOCÊ S/A o consultor americano Robert E. Kaplan (não confundir com o guru quase homônimo Robert S. Kaplan, criador do método Balanced Scorecard), que publicou um artigo recente sobre o assunto na edição americana da revista Harvard Business Review. Dono de uma ferramenta de avaliação de desempenho 360o, Kaplan fez uma pesquisa com 1 200 gerentes e diretores e constatou que 55% deles são acusados por pares e subordinados de exagerar na dose em pelo menos um comportamento. As pessoas tendem a se focar em um determinado comportamento, algo que pode ter sido reconhecido como qualidade em alguma empresa ou que favoreceu o profissional em uma determinada situação. “O que funcionou no passado serve como um reforço de imagem para o profissional”, diz Marcelo Cuellar, gerente da divisão de RH da Michael Page. Como exemplo, basta pensar em um executivo de vendas que tem como característica o espírito empreendedor, no qual coloca suas fichas. Ao se concentrar apenas na execução, ele deixa de pensar nos assuntos estratégicos — e aí seu desempenho cai. A culpa não é apenas do profissional. Segundo Robert Kaplan, os processos de desenvolvimento de liderança e de avaliação de desempenho, na maioria das vezes, dividem as qualidades entre fortes e fracas e ignoram quando o pêndulo da balança pende exageradamente para o extremo mais favorável ao profissional. “Os instrumentos de avaliação não consideram uma lição fundamental de décadas de investigação sobre falhas comportamentais: mais não é sempre melhor, e executivos perdem seus empregos quando seus pontos fortes viram fracos com o uso exagerado”, diz o especialista. Kaplan diz que é possível detectar e corrigir os excessos, as que este exercício exige atenção diária e leva tempo. Trata-se de uma escolha complexa: como abandonar um hábito que até agora era visto como positivo. Kaplan sugere perguntar aos colegas: “O que mais preciso fazer?”, “O que devo parar de fazer?” e “O que devo continuar fazendo?”



Como descobrir se você exagera na dose

1. INCENTIVE O FEEDBACK
Incentive os colegas a lhe darem feedback. “As pessoas é que vão dar o sinal amarelo”, diz David Lingerfelt, diretor da consultoria Mariaca, de São Paulo. Robert Kaplan sugere perguntar aos colegas: “O que mais preciso fazer?”, “O que devo parar de fazer?” e “O que devo continuar fazendo?”.

2. QUESTIONE-SE
Quais as características que você gostaria de ter como líder? Faça uma lista e cheque se você está utilizando-as em excesso. Segundo Robert Kaplan, o exercício força a pensar em um novo caminho, em desafiar alguns de seus paradigmas sobre liderança. Depois de diagnosticar o problema e tomar consciência da necessidade de mudança, é preciso exercer o novo comportamento. “Desfaça o gatilho antes de agir de determinada maneira, sempre
com muita disciplina e determinação”, diz Fernanda Pomin, sócia-diretora da Korn/Ferry.

4. BUSQUE O EQUILÍBRIO
Quanto maior a sua preferência por um estilo de liderança, maior a falta de afinidade com o seu oposto. “Aprender outro comportamento é um exercício para se criar um novo repertório”, diz a diretora de desenvolvimento da Right Management, Marisabel Ribeiro. Assim, você terá dois repertórios e será hábil para escolher o mais apropriado diante de uma nova situação.

Exageros mais comuns


Politiqueiro
Tem talento para o jogo corporativo. Mas, de tanto fazer política, começa a soar falso. Fala muito e entrega pouco. As ações são diferentes do discurso.
COMO CORRIGIR: As pessoas esperam opinião, decisão e assertividade desde que na medida certa. Não se comprometa com tarefas que não você não é capaz de concluir.


Autoconfiante
A confiança é um componente do sucesso. Mas o excesso dela leva o profissional a ignorar ou a menosprezar opiniões divergentes, prejudicando o próprio trabalho.
COMO CORRIGIR: “Valorizar-se demais é uma defesa às próprias
fraquezas”, diz Fernanda Pomin, sócia-diretora da consultoria Korn/Ferry, de São Paulo. Procure enxergar as qualidades de cada integrante da equipe e imaginar como eles podem colaborar com o seu desenvolvimento.


Bicão
Ser comunicativo é bom. Abusar dessa qualidade, não. Você pode parecer intrometido e carreirista.
COMO CORRIGIR: Comunicar-se bem é saber falar e, principalmente, ouvir. Você precisa perceber como o seu comportamento está sendo assimilado pelas pessoas a sua volta.


Centralizador
O sujeito sabe que é competente, mas centraliza porque só confia em si mesmo na hora de decidir.
COMO CORRIGIR: A responsabilidade é sua, mas aprenda a delegar. “É preciso praticar a confiança”, diz Laura Castelhano, diretora- geral da BPI, consultoria de outplacement, de São Paulo.


Proativo
Mesmo com a intenção de ajudar e ser resoluto, exagerar na iniciativa pode causar a impressão de que se está passando por cima de um colega ou da equipe.
COMO CORRIGIR: Observe o impacto de suas atitudes. Quando
alguém disser “Calma!” ou “Deixa comigo!”, pode estar querendo
dizer para você não ir além daquele ponto.


Condescendente
A compreensão é uma qualidade. O exagero, nesse caso, é ser bonzinho demais. Como a centralização, a falta de direção também prejudica a equipe.
COMO CORRIGIR: Sem virar um tirano, organize a equipe em torno do resultado. Se a pessoa pede para sair mais cedo, deixe, mas pergunte quando ela poderá repor se for necessário.


Rígido
Organização, pensamento lógico e rotina são importantes para o gestor. Mas o excesso de rigidez prejudicará o desempenho quando ocorrer algo fora do script.
COMO CORRIGIR: Procure entender que é impossível prever
tudo. Quem é organizado já está bem preparado para os imprevistos,
falta apenas aceitar que eles acontecem.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

“O empreendedor é um animal de caça"Jorge Gerdau Johannpeter responde perguntas de seis líderes empresariais sobre liderança,inovação,sustentabilidade

"A inquietação do empresário é uma coisa extraordinária". A frase é de um dos maiores empresários brasileiros de todos os tempos: Jorge Gerdau Johannpeter. Na noite desta terça-feira, em Porto Alegre, a convite da Junior Achievement, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau respondeu o questionamento de seis líderes empresariais sobre temas que, apesar de diferentes, se relacionam diretamente com a atividade empreendedora. "O empresário é o principal agente social. Não tem professor ou padre que transforme tanto a sociedade", afirma.

O time selecionado pela Junior Achievement, ONG de educação prática em economia e negócios, foi formado por pessoas conhecidas - e reconhecidas - no meio empresarial pelo sucesso de seus empreendimentos: José Galló (presidente da Lojas Renner), Marcelo Carvalho (co-presidente do Grupo Ancar Ivanhoe), Ricardo Felizzola (presidente do Conselho de Administração da Altus), Eduardo Bier (fundador e proprietário da Cervejaria Dado Bier), Antonio Tigre (vice-presidente de Gestão e Finanças do Grupo RBS) e Ricardo Vontobel (presidente do Conselho de Administração do Grupo Vonpar).

José Galló, da Lojas Renner - A palavra gestão sempre é associada a alguém que administra uma empresa. Perdi meu pai aos dois de idade. Comecei a gerir minha vida e minha carreira muito cedo. Na faculdade, estudei administração e me especializei em gestão de empresas de varejo nacionais em uma época em que era status ser gestor de indústria ou de entidade financeira. O que é ser um gestor, um empreendedor?

Jorge Gerdau Johannpeter - Fico entusiasmado ao ver jovens empreendendo. A figura do empreendedor é muito importante na sociedade. O empreendedor é um animal de caça, que tenta detectar alguma lacuna ou espaço aonde vai colocar um produto ou serviço. É ele quem analisa as oportunidades. Essa atitude é uma chama de inquietação, uma dádiva que cada um pode ampliar, ou não. O empresário é alguém que escolhe um produto ou serviço e depois assume riscos, capacita equipes, produz e oferta ao mercado. E o incrível é que ele faz tudo isso e, depois desse milagre todo, ainda paga impostos. O empresário é o principal agente social. Não tem professor ou padre que transforme tanto a sociedade quanto o empresário.

Antonio Tigre, do Grupo RBS - O que deve ser feito para desenvolver o espírito empreendedor e a liberdade de mercado. Como criar a atitude de se pensar grande?

Gerdau - O processo de educação dentro do empreendedorismo tem dimensões culturais muito grandes e está vinculado à liberdade de mercado, para que a pessoa dê vazão à sua capacidade criadora. A liberdade de empreender é um patrimônio extremamente rico. O Brasil e a América Latina têm um histórico que não estimula a educação empreendedora. Tivemos regimes autoritários, forte presença de Igrejas... que preferem militantes, gente que obedece, que não pensa demais. Já o empreendedor é um analista permanente, inquieto na busca de novos caminhos. Nosso papel, no sentido de educação, precisa ser muito forte nessa cultura histórica de militantes obedientes vinculados a padrões que ainda estão soltos por aí na América Latina. A capacidade de formar liberdade de mercado é nossa, dos empresários. Quanto mais empresários, mais agentes sociais importantes.

Ricardo Felizzolla, da Altus - A tecnologia e a inovação formam um fenômeno que se repete em comunidades que têm ambientes propícios a isso, onde se destaca a atitude empreendedora. Hoje, tudo que é criado numa ponta do mundo chega rapidamente do outro lado. Isso gera inovação, que produz riqueza às empresas. Empresas estas que, há dez anos, não existiam, e que hoje faturam bilhões. Vejo esses processos como as duas turbinas de um avião: uma é a gestão e a outra a inovação. Qual o segredo para começar, continuar e perpetuar um empreendimento?

Gerdau - Vicente Falconi, que é um guru da gestão, tem uma visão internacional, acadêmica e pragmática sobre isso. Ele mostra a importância do triângulo Liderança, Conhecimento e Processo. O processo se dá por meio de metodologia, de um sistema. Sem essa metodologia, o conhecimento se perde. A segurança significa a não perda, a maximização, o 6 Sigma, a satisfação do cliente. Quem lê os relatórios históricos da G&E vê que o 6 Sigma é algo quase sem falhas. Sobrevida e perpetuidade de uma empresa acontecem por meio da inovação. Não existindo isso, a tendência é de que o produto ou o serviço acabe morrendo. O processo de inovação tem que estar incorporado ao empresário, e pode acontecer de várias maneiras.

Na Gerdau, são 18 processos e em todos tentamos ser benchmark. Temos que captar recursos mais baratos, capacitar gente, trabalhar métodos. Inovação é inerente aos processos. Mesmo na vida individual, o empresário tem que se capacitar, inovar a atitude, ter atitude inovadora. Tudo muda e eu, empresário, tenho que ter a capacidade de me adaptar a isso. Hoje, a gente se forma na faculdade e no dia seguinte já estamos superados. Esse é o desafio da vida moderna. É quase assustador, mas preciso buscar a perfeição operacional e a inovação sobre todos processos que executo. O mundo se move para quem se mobiliza mais. É um desafio fantástico e que precisa incorporar a palavra benchmark. Deveria existir isso no setor público, mas não há. Como consequência, a sociedade é obrigada a carregar uma estrutura extremamente conservadora.

Marcelo Carvalho, do Grupo Ancar Ivanhoe - E a questão do capital humano? Qual o papel das pessoas num empreendimento? Elas são um patrimônio das empresas?

Gerdau - Trinta anos atrás eu disse: podem levar todos meus ativos, mas não levem minha equipe. É com essa equipe que vou conseguir fazer tudo ainda melhor do que na primeira vez. A diferença da empresa está na qualidade das pessoas. Gente motivada, entusiasmada, atinge patamares elevados de eficiência. Está em nossas mãos formar equipes felizes. Investir no crescimento das pessoas é um desafio fantástico. Hoje, as coisas estão nas prateleiras. É possível fazer uma montadora de veículos por telefone, mas duas áreas de uma empresa dependem do Homem: as equipes e o atendimento ao cliente. Isso varia conforme as lideranças e a capacidade de gestão que as empresas têm. Na Gerdau, são mais de 50 mil funcionários. Todos eles recebem, em média, 100 horas de capacitação ao ano. Existem tecnologias para desenvolver processos de motivação, que levam os empregados ao sentimento de pertencer a uma organização vencedora, dar a vida por isso.

Existem três processos que, ao longo de minha vida de CEO, sempre fiz questão de acompanhar: relações institucionais (processos políticos, defesa de interesses de stakeholders); planejamento com visão estratégica; e recursos humanos. É necessário sempre formar pessoal e procurar talentos. Hoje, se existe um problema, contrata-se um técnico para resolver. Isso o dinheiro compra. Já pessoas, talentos, não podem ser compradas. Pouco tempo atrás, um funcionário que trabalhava em Divinópolis (MG) faleceu vítima de câncer. Ele pediu para ser enterrado com o uniforme da Gerdau. Isso mostra valores que podem ser identificados. São valores de equipe, que se quer ter em casa, com a família, passar aos filhos, aos netos. Investir, educar e capacitar não tem limite.

Ricardo Vontobel, da Vonpar - Apesar das questões histórico-culturais mencionadas, as empresas latino-americanas têm sido bem sucedidas. São empresas bastante jovens, inclusive, que vêm tendo papel importante na transformação do Brasil de hoje. Qual a responsabilidade dos empresários na sociedade?

Gerdau - O empresário não pode se despir de sua responsabilidade de cidadão. Esse tema, no Brasil, tem dimensão ainda maior do que em países desenvolvidos, como os Estados Unidos e o Canadá. Isso acontece porque aqui existem grandes diferenças entre as classes sociais. A primeira responsabilidade social é ser sério na profissão. A segunda tem relação com a comunidade, a vizinhança, a paróquia. Já a terceira é uma que tenho tentado transmitir sem muito sucesso, aliás. É a responsabilidade social institucional. O líder empresarial deve transmitir conhecimento. Ele pode doar dinheiro e não ver o que vai ser feito. Pode doar dinheiro e acompanhar onde será investido. Ou então pode se engajar no processo e participar dele. A construção institucional do Brasil depende de nós, líderes, empresários. Temos sido omissos nisso. Os políticos eleitos são insatisfatórios e, por isso, temos que trabalhar ainda mais. O maior patrimônio de um empresário é sua capacidade de gestão e ele precisa levar isso adiante. Quem tem ônus de ser líder deve passar esse conhecimento. Tenho dúvidas se entrego para meus filhos e netos um país melhor do que recebi. Vejo essa bagunça toda no Senado e me questiono. Hoje, os desafios da globalização são complexos. Temos que ter visão da gestão da sustentabilidade econômica, ambiental e social. Tenho inquietações enormes nesses temas.

Eduardo Bier, da Dado Bier - Como suprir as necessidades atuais permitindo que as gerações futuras sejam sustentáveis? Hoje, o discurso é sustentável, mas a prática ainda está longe disso. Vejo aí um grande gap. O que é preciso fazer para se construir uma sociedade sustentável?

Gerdau - Existem três tipos de sustentabilidade: econômica, ambiental e social. Uma não vive sem a outra. Estas três atividades estão relacionadas. Isso, conceitualmente, está em evolução rápida, mas a plena conexão que existe entre elas ainda não está culturalmente incorporada. Se a gente analisar, numa visão de longo prazo, a econômica não se sustenta sem a ambiental. Ainda estou no aprendizado de como interligar os três processos, dentro dessa visão, que é tremendamente difícil em termos práticos. É necessário que se invista muito mais em tecnologia. Os investimentos em soluções tecnológicas não estão acompanhando o crescimento econômico. Acabamos aprendendo apenas com os erros e catástrofes. Faço essa análise e me incluo nesse processo de tentativa de entendimento. Temos que nos capacitar muito mais sobre o tema. Ao se deparar com uma floresta, os índios americanos se preocupavam em preservá-la até a sétima geração. Não é o que fazemos.

sábado, 25 de julho de 2009

A internet pode ser uma ótima ferramenta para comunicar-se com milhares de pessoas, mas não deve substituir os relacionamentos da vida concreta

Junto com todas as facilidades e praticidades, a internet trouxe uma contraditória situação à vida moderna: ao mesmo tempo em que aproxima tantas culturas, países e indivíduos através de sites e redes sociais on-line, afasta as pessoas dos relacionamentos da vida real. Será que os abraços virtuais vão tomar o espaço das relações “olho no olho”?

Isolamento e impessoalidade poderão ser resultado dessa substituição se a ferramenta for mal utilizada. De acordo com reportagem da revista Veja sobre redes sociais on-line, sociólogos, antropólogos e psicólogos concluíram que as redes sociais na internet não preenchem “as necessidades afetivas mais profundas” dos homens. Ou seja, a solidão permanece mesmo com milhares de amigos virtuais.

Além de as relações pela internet não atenderem as demandas emocionais mais intensas de quem as busca com a intenção de fazer amizades, existe o risco de utilizar a ferramenta de forma exagerada. Isso pode agravar a sensação de solidão e provocar outras consequências, como:

• Mudança significativa dos hábitos diários objetivando ganhar mais tempo para conectar-se;
• Afastamento da convivência familiar e de amigos mais próximos;
• Diminuição das horas de sono para manter-se conectado por mais tempo;
• Redução da prática de atividades físicas, com o consequente aumento do sedentarismo.

Se bem usada, no entanto, a internet proporciona inúmeros benefícios ao homem, como acesso a informações e conhecimentos e possibilidade de comunicação. Até ajuda, de fato, a aumentar o número de amigos quando a relação ultrapassa a tela dos computadores e se materializa em encontros e experiências na vida real.

Preste atenção ao uso que você está fazendo dessa poderosa ferramenta que é a internet. Saiba tirar o melhor proveito dela quando necessário, mas lembre- se de aproveitar os momentos com sua família e amigos. Não deixe de viver. De verdade.
Fonte: Psiqweb e Revista Veja (08/07/2009).


CONECTE-SE AO MUNDO REAL.............................................................

quarta-feira, 8 de julho de 2009

PCP

O Planejamento e Controle da Produção (PCP) consiste em fornecer os conhecimentos básicos sobre diferentes técnicas para o planejamento e controle dos sistemas produtivos, dentro dos conceitos de produtividade e qualidade. Para atingir os seus objetivos, o PCP administra informações vindas de diversas áreas, se relacionando praticamente com todas as funções do sistema de produção. Da engenharia do produto são necessárias informações contidas nas listas de materiais e desenhos técnicos. Da engenharia do processo os roteiros de fabricação e lead times. No marketing buscam-se os planos de vendas e os pedidos firmes. O departamento de compras e suprimentos informa as entradas e saídas dos materiais em estoques. Da área de recursos humanos são necessários os programas de treinamento. E o setor de finanças fornece o plano de investimento e o fluxo de caixa.
Basicamente o PCP pode ser definido por seis perguntas. O que vai ser produzido? Quando vai ser produzido? Como vai ser produzido? Onde vai ser produzido? Quem vai produzir? Quanto vai ser produzido?

BENEFÍCIOS

Os principais benefícios que este seqüenciamento traz à empresa são:

Baixa ociosidade das máquinas
Menor tempo total de produção
Cumprimento dos prazos de entrega
Menor tempo de setup das máquinas
Diminuição das filas de espera das máquinas
Metodologia adequada dos motivos de parada para exportação e estatísticas futuras

O Curso

A formação proporcionada pelo curso de Engenharia de Produção visa um profissional de perfil flexível e empreendedor, com grande capacidade de atuação como decisor em diversos níveis da organização, habilitando-o a desempenhar, além das funções técnicas, funções gerenciais, de forma cada vez mais diversificada. Neste sentido, o curso busca desenvolver as seguintes aptidões:

- Agir com ética e responsabilidade profissional;
- Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
- Atuar em equipes multidisciplinares;
- Identificar oportunidades;
- Conceber, projetar, implantar e acompanhar experimentos, bem como interpretar os respectivos resultados;
- Avaliar de modo crítico as ordens de grandeza e a significância de resultados numéricos;
- Identificar, formular e resolver problemas na área de Produção;
- Planejar, desenvolver e testar novos produtos e processos;
- Realizar estudos de viabilidade técnico-econômica;
- Conceber, projetar e analisar sistemas organizacionais;
- Conceber, projetar e analisar sistemas de informação;
- Planejar, coordenar e controlar projetos;
- Planejar e controlar as atividades de produção;
- Modelar e otimizar produtos, processos e sistemas;
- Supervisionar a operação e a manutenção de produtos e processos;
- Avaliar o impacto das atividades de Produção e de Engenharia no contexto social e ambiental.
As características do perfil voltadas a um enfoque sistêmico propiciam ao Engenheiro de Produção uma visão de integração dos processos de produção, permitindo que o profissional possa se adaptar às mudanças nos contextos sociais, econômicos e tecnológicos, por que passa a sociedade na atualidade.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Projeto JELARE

O projeto JELARE (Joint European-Latin America Universities Renewable Energy Project) visa a identificar as estratégias e o posicionamento pró-ativo, especialmente em ensino e pesquisa, das universidades no mercado de energias renováveis. Fazem parte do projeto universidades da Alemanha(coordenadora do projeto), Bolívia, Brasil, Chile, Guatemala e Letônia.
O link do projeto é http://www.jelare-project.eu/index.html.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

SEMANA DE INTEGRAÇÃO DOCENTE E DISCENTE (SIDD) 2009

Que a semana seja proveitosa!!!
Palestras:
Case de Sucesso: A Empresa AKAKIA Data: 18/05/2009Local: Ponte do Imaruim - Sala 09 Bloco BHorário: 19:00 - 22:00

Oficina de Elaboração de Projetos de Pesquisa (NI)Data: 19/05/2009Local: Norte da Ilha - Sala 201 Bloco DHorário: 08:00 - 11:00

Mercado de ações - primeiros passosData: 19/05/2009Local: Ilha Centro - sala 501 - Torre BHorário: 20:45 - 22:15

Desenvolvimento de Competências e Habilidades Pessoais ao Ar LivreData: 20/05/2009Local: Ponte do Imaruim, Sala 9 Bloco BHorário: 19:00 - 20:30

Incubadora de Empresas - O modelo CIT e BData: 21/05/2009Local: Ponte do Imaruim - Sala 09 Bloco BHorário: 19:00 - 22:00

terça-feira, 12 de maio de 2009

Se for difícil de pronunciar, cuidado

Todos nós temos critérios diferentes para considerarmos algo arriscado. No entanto, estudos mostraram que, geralmente, consideramos atividades e produtos menos perigosos quando já os conhecemos. Ou seja, temos medo do desconhecido.
Mas quando realmente conhecemos uma coisa? Quando nos tornamos acostumados com ela?

Os cientistas dizem que, para isso, confiamos em uma simples análise. Um sabão em pó, por exemplo. Se o notamos na prateleira do supermercado sem dificuldade, se nos lembramos de ter visto a marca em outras ocasiões e se o nome é fácil de pronunciar então conhecemos o produto.

Conclui-se que o nome e facilidade de pronunciá-lo afetam nossa visão de um determinado produto.

Cientistas da Universidade de Michigan realizaram os estudos e provam que, quanto maior é a dificuldade que temos para pronunciar o nome de algo, mais inseguros estaremos em relação ao produto.

Um grupo de estudantes recebeu uma lista de aditivos alimentares para que determinassem quais eram os mais perigosos. Todas as substâncias eram palavras de 12 letras. Magnalaroxe era o aditivo de pronúncia mais simples e Hnegripitrom um dos mais “complicados”.

Os estudantes classificaram os aditivos com nomes mais complicados como perigosos.

Em outro experimento, os estudantes foram expostos a diferentes nomes de parques de diversão. Dessa vez, a tarefa era classificar em qual eles teriam mais “aventuras”, quais seriam mais arriscados e em quais eles ficariam enjoados nas montanhas-russas.

Os nomes também eram divididos em pronúncias fáceis (Chunta) e difíceis (Vaiveahtoishi). O resultado da pesquisa mostrou que os parques de nomes complicados eram considerados mais arriscados, mas também aqueles em que as pessoas teriam mais aventuras, os mais empolgantes.

Sendo assim, os pesquisadores concluíram que, tanto em situações em que se arriscar é ruim (como no caso dos aditivos alimentares) quanto nos casos em que é algo bom (a sensação de aventura em um parque de diversões), as pessoas consideram mais arriscado o que tem um nome complicado.

As descobertas também sugerem que a nossa percepção de riscos pode ser influenciada pela maneira que as coisas nos são apresentadas – se são difíceis de serem processadas pelo nosso cérebro (um nome praticamente impronunciável) é porque são mais perigosas.

Os autores dos estudos dizem que os resultados podem ser aplicados no desenvolvimento de produtos. Um nome difícil pode alertar os consumidores de que o produto apresenta riscos, motivando-os a prestar mais atenção no modo de uso, nas instruções e, em caso de remédios, lerem a bula. [Science Daily]

terça-feira, 28 de abril de 2009

Dez maneiras de manter a mente afiada






Que nossas juntas e nossos músculos vão perdendo a força enquanto envelhecemos é aceitável. Mas passar por essa situação com redução da nossa capacidade mental é algo impossível de ser tolerado.
Confira dez maneiras, comprovadas pela ciência, de manter sua mente afiada:

10. Provoque seu cérebro – seja com sudoku, quebra-cabeças e outros desafios para o cérebro, esse tipo de exercício, acredita-se, deixa sua mente em forma. Mas isso não foi comprovado pela ciência. O que sabemos é que a falta de estudo é uma das razões que causa o declínio mental. Quanto mais você tenta aprender, menores são suas chances de ter um cérebro “lento” na velhice. A chave para isso é tentar compreender novidades, sentir o desafio do desconhecido. Você se sente mais desafiado montando um quebra-cabeça novo do que aquele que já montou e desmontou várias vezes.

9. Não use suplementos – os suplementos estão em uma má fase, ultimamente. As vitaminas, de acordo com os cientistas, são, na maioria das vezes, um gasto sem motivo de dinheiro. Pílulas que dizem melhorar a capacidade do cérebro, como ginko-biloba e melatonina podem ir direto para o lixo. Isso porque, apesar de suas origens “naturais”, elas não estão livres de efeitos colaterais, como alta pressão sanguínea, problemas digestivos, problemas de fertilidade e depressão. E, entre indivíduos saudáveis, essas pílulas oferecem os mesmos benefícios do que um placebo.

10 maneiras de ficar mais inteligente
8. Relaxe - o stress pode ser um grande inimigo de uma mente saudável e ágil. Ele faz com que substâncias químicas nocivas ajam sobre áreas do cérebro envolvidas na memória. Alguns cientistas suspeitam que um estilo de vida balanceado, cheio de atividades relaxantes, como yoga e artesanato, podem atrasar a perda de memória característica da velhice, reduzindo o stress.

7. Coma peixe – algumas teorias creditam a evolução mental dos humanos a uma dieta rica em peixe. Nesse tipo de carne há essenciais ácidos graxos, como ômega 3, que são necessários para o desenvolvimento cognitivo. Além disso, sabe-se que também são benéficos no tratamento contra a depressão.

6. Tome seu cafezinho – evidências cada vez maiores sugerem que o hábito de ingerir cafeína pode proteger o cérebro. A substância aumenta a capacidade cognitiva e seus consumidores tem menos chance de desenvolver o mal de Alzheimer. Na verdade, ainda não está claro se os benefícios vêm da cafeína ou de outros antioxidantes presentes no café – mas os cientistas confirmam que é sempre bom tomar o cafezinho, seja no trabalho ou em casa.

As 10 melhores maneiras de parecer mais inteligente
5. Sono de beleza – quando dormimos e sonhamos, as memórias são selecionadas. Algumas são descartadas e outras ficam em nossa lembrança. Quando não dormimos, ou quando não dormimos bem, proteínas bloqueiam as sinapses (parte dos neurônios que fazem a ligação com outros, associando as lembranças) e fica mais difícil aprender novas coisas e até mesmo pensar.

4. Cuide de seu corpo – as doenças que podem ser prevenidas – como diabetes do tipo II, obesidade e hipertensão – também afetam seu cérebro. Essas doenças estão conectadas com falhas no sistema cognitivo de nossos cérebros. Cuide de sua saúde física que sua saúde mental também estará bem.

3. Observe sua dieta – tanto muitas quanto poucas calorias podem atrapalhar as funções básicas de seu cérebro. Dietas extremas podem levar a distração, confusão e perda de memória.

2. Coma bem – uma dieta de baixa glicemia (muitas fibras, com quantias moderadas de gorduras e proteínas) é consumida pelo corpo de forma mais lenta do que as dietas de alta glicemia (doces). É preciso manter um ritmo normal na digestão, para que a energia transmitida ao cérebro seja a mais constante possível.

Calvície: 3 tratamentos do futuro
1. Faça alguma coisa! – cientistas começam a achar que exercício aeróbico pode ser a coisa mais importante para a manutenção de um cérebro ativo e saudável. Para manter sua mente em forma, o ideal é, no mínimo, meia hora de atividades físicas todos os dias.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Competências Pessoais

Capacidade de utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões; Capacidade de projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas; Capacidade de utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos; Capacidade de prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade; Capacidade de incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria; Capacidade de prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade; Capacidade de acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade; Capacidade de compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade; Capacidade de dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas;

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Método do tijolo para contratação de funcionários

O método consiste em:
1-Colocar todos os candidatos num galpão
2-Disponibilizar 200 tijolos para cada um.
3-Não dê orientação alguma sobre o que fazer.
4-Tranque-os lá.

Após seis horas, volte e verifique o que fizeram.
Segue a análise dos resultados:

1 - Os que contaram os tijolos, contrate como contadores.
2 - Os que contaram e em seguida recontaram os tijolos, são auditores.
3 - Os que espalharam os tijolos são engenheiros.
4 - Os que tiverem arrumado os tijolos de maneira muito estranha, difícil de
entender, coloque-os no Planejamento, Projeto e Implantação Controle de
Produção.
5 - Os que estiverem jogando tijolos uns nos outros, coloque-os em
Operações.
6 - Os que estiverem dormindo, coloque-os na Segurança.
7 - Aqueles que picaram os tijolos em pedacinhos e estiverem tentando
montá-los novamente, devem ir direto à Tecnologia da Informação.
8 - Os que estiverem sentados sem fazer nada ou batendo papo-furado, são dos
Recursos Humanos.
9 - Os que disserem que fizeram de tudo para diminuir o estoque mas a
concorrência está desleal e será preciso pensar em maiores facilidades, são
vendedores natos.
10 - Os que já tiverem saído, são gerentes.
11 - Os que estiverem olhando pela janela com o olhar perdido no infinito,
são os responsáveis pelo Planejamento Estratégico.
12 - Os que estiverem conversando entre si com as mãos no bolso demonstrando
que nem sequer tocaram nos tijolos e jamais fariam isso, cumprimente- os com
muito respeito e coloque-os na Diretoria.
13 - Os que levantaram um muro e se esconderam atrás são do Departamento de
Marketing.
14 - Os que afirmarem não estar vendo tijolo algum na sala, são advogados,
encaminhem ao Departamento Jurídico.
15 - Os que reclamarem que os tijolos 'estão uma porcaria, sem
identificação, sem padronização e com medidas erradas', coloque na
Qualidade.
16 - Os que começarem a chamar os demais de 'companheiros' , elimine-os
imediatamente antes que criem um sindicato.

Atenciosamente,

Psicólogo Chefe

segunda-feira, 16 de março de 2009

Marketing é essencialmente a arte de enviar uma mensagem aos clientes potenciais, e também aos que já fazem parte de sua carteira de clientes, para convencê-los a comprar de você. Envolvendo: faixa etária, poder aquisitivo, classe social, localização, concorrente; alem da função de propaganda e sistemas promocionais. As empresas reconhecem a importância do marketing e direcionam uma boa parte de seus recursos humanos e financeiros a essa atividade.
PCP (Planejamento/ Controle/ Produção): tradução, expectativa para a realização da produção. As peças necessárias, equipamentos, etc.
Fornecedores: fornecedores da matéria-prima, devem ser tratadas como parceiros, devendo até serem convidados a verem a produção; participar da produção, do dia a dia da empresa; já que ambos os conhecimentos podem atuar juntos, surgindo assim uma estrutura de competência altíssima.
Almoxarifado/Armazenagem: sua atuação é importante no controle dos materiais que entram na empresa, vendo inclusive se os mesmos não estão em excesso.
Para melhor explorarmos a cadeia de fornecimento ou de suprimentos, entramos na logística empresarial que é o estudo da cadeia de suprimentos. Temos então, as Atividades Primárias e as Secundárias.
Atividades Primárias: Transportes;Manutenção de estoques;Processamento de pedido
Atividades Secundárias: Armazenagem;Manuseio de materiais;Embalagem de materiais
Obtenção (seleção de fontes, quantidades de compra)
Programação do produto (distribuição - fluxo de saída - oriente programação PCP)
Manutenção de informação (base de dados gerada pela cadeia - fonte de dados para futuros planejamentos.

A Saber...

Análise de custos, Automação, Embalagem, Engenharia económica, Ergonomia, Estudo do trabalho, Fiabilidade e Manutenção, Gestão de armazéns, Gestão de clientes, Gestão de desperdícios e rejeitados, Gestão de devoluções, Gestão de existências, Gestão de instalações, Gestão de projectos, Gestão de recursos humanos, Gestão de sobressalentes, Gestão do aprovisionamento, Higiene e segurança ocupacional, Investigação operacional, Localização, Logística inversa, Logística, Melhoria do produto, Metrologia, Modelos económicos de decisão, Movimentação de materiais, Normalização, Planeamento e projecto de instalações, Processos de produção, Processos estocásticos, Qualidade, Sistemas de distribuição, Sistemas de informação, Sistemas de produção, Técnicas de previsão, Teoria das organizações.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Normas Regulamentadoras

Norma Regulamentadora Nº 1
Disposições Gerais

Norma Regulamentadora Nº 2
Inspeção Prévia

Norma Regulamentadora Nº 3
Embargo ou Interdição

Norma Regulamentadora Nº 4
Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho

Norma Regulamentadora Nº 5
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Norma Regulamentadora Nº 6
Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Norma Regulamentadora Nº 7
Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional

Norma Regulamentadora Nº 8
Edificações

Norma Regulamentadora Nº 9
Programas de Prevenção de Riscos Ambientais

Norma Regulamentadora Nº 10
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

Norma Regulamentadora Nº 11
Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

Norma Regulamentadora Nº 11
Regulamento Técnico de Procedimentos para Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras Rochas

Norma Regulamentadora Nº 12
Máquinas e Equipamentos

Norma Regulamentadora Nº 13
Caldeiras e Vasos de Pressão

Norma Regulamentadora Nº 14
Fornos

Norma Regulamentadora Nº 15
Atividades e Operações Insalubres

Norma Regulamentadora Nº 16
Atividades e Operações Perigosas

Norma Regulamentadora Nº 17
Ergonomia

Norma Regulamentadora Nº 18
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

Norma Regulamentadora Nº 19
Explosivos

Norma Regulamentadora Nº 20
Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

Norma Regulamentadora Nº 21
Trabalho a Céu Aberto

Norma Regulamentadora Nº 22
Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

Norma Regulamentadora Nº 23
Proteção Contra Incêndios

Norma Regulamentadora Nº 24
Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

Norma Regulamentadora Nº 25
Resíduos Industriais

Norma Regulamentadora Nº 26
Sinalização de Segurança

Norma Regulamentadora Nº 27
Revogada pela Portaria GM n.º 262, 29/05/2008
Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB

Norma Regulamentadora Nº 28
Fiscalização e Penalidades

Norma Regulamentadora Nº 29
Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário

Norma Regulamentadora Nº 30
Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário


Norma Regulamentadora Nº 31
Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura

Norma Regulamentadora Nº 32
Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde

Norma Regulamentadora Nº 33
Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados

Normas Regulamentadoras Rurais Nº 1
Revogada pela Portaria GM n.º 191, 15/04/2008
Disposições Gerais

Normas Regulamentadoras Rurais Nº 2
Revogada pela Portaria GM n.º 191, 15/04/2008
Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - SEPATR

Normas Regulamentadoras Rurais Nº 3
Revogada pela Portaria GM n.º 191, 15/04/2008
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - CIPATR

Normas Regulamentadoras Rurais Nº 4
Revogada pela Portaria GM n.º 191, 15/04/2008
Equipamento de Proteção Individual - EPI

Normas Regulamentadoras Rurais Nº 5
Revogada pela Portaria GM n.º 191, 15/04/2008
Produtos Químicos

quarta-feira, 4 de março de 2009

O Retorno...

Semana de Retorno as aulas,momento de refletir,lembrar do que passou e começar uma nova jornada, mais um semestre,novas disciplinas e mais aprendizado na busca de novas conquistas e conhecimentos......

Dicionário Corporativês (Continuação)

Coaching
Sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional. Serve para promover mudanças de comportamento no funcionário, para que ele atinja novos objetivos
Commodity
Produto primário, geralmente com grande participação no comércio internacional
Compliance
Agir de acordo com uma regra, um pedido ou um comando. Através das atividades de compliance, qualquer possível desvio em relação a política de investimento dos produtos é identificado e evitado. Assim, os investidores têm a segurança de que suas aplicações serão geridas segundo as diretrizes estabelecidas
Consumer relationship Management
Gerenciamento das relações com o cliente
Consumer understanding
Conhecimento profundo a respeito dos clientes
COO - chief operating officer
Executivo chefe de operações. Geralmente o braço direito dos CEOs
Core business
Negócio principal da empresa
Corporate purpose
Objetivo da empresa
Counseling
Aconselhamento de carreira. É uma espécie de terapia profissional, que discute, entre outras coisas, os objetivos pessoais e futuros, estilo gerencial do executivo, nível cultural, valores e conhecimento do mercado. O objetivo é avaliar tudo isso para ajudar o profissional a tomar as melhores decisões para sua carreira
Country-manager
Diretor-geral para o país
CRO - chief risk officer
Além de gerenciar o risco nas operações financeiras, o CRO também é responsável por analisar as estratégias do negócio, a concorrência e a legislação
CSO - chief security officer
Profissional que tem a missão de identificar fontes internas e externas de recursos para desenvolver projetos de tecnologia
CTO - chief technology officer
Existe uma confusão muito grande. Geralmente o CTO comanda a infra-estrutura da área de tecnologia. Enquanto o CIO o seu uso estratégico
Data-base marketing
Marketing baseado em banco de dados de nomes e pessoas, para quem você dirige mensagens de interesse de sua empresa
Deadline
Data limite. Data, dia ou hora, em que alguma coisa precisa ser dada como terminada ou liquidada
Downsizing
Redução no número de funcionários da empresa
Dumping
Dumping é uma prática comercial, geralmente desleal, que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem seus produtos por preços extraordinariamente baixos (muitas vezes com preços de venda inferiores ao preço de produção) por um tempo, visando prejudicar e eliminar a concorrência local, passando então a dominar o mercado e impondo preços altos. É um termo usado em comércio internacional e é reprimido pelos governos nacionais, quando comprovado
EBITDA
Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization - ganhos antes dos pagamentos de juros, impostos, depreciação e amortização. O termo é seguido por um número que representa os ganhos da empresa em um determinado período permitindo portanto análise da performance financeira de tal empresa
Educação continuada
Cursos de aperfeiçoamento referentes à atividade do funcionário. Pode incluir a pós-graduação
E-learning
Aprendizagem realizada através da Internet. Ensino ou formação a distância.
Empowerment
Este termo surgiu nos anos 80 e se refere às situações em que os chefes devem decidir um pouco menos e os subordinados um pouco mais
Endomarketing
É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos
Entrepreneur
Empresário
Expertise
Conhecimento técnico
ERPs
Sistemas de gestão empresariais
Factoring
Prática de algumas empresas que consiste em comprar cheques pré-datados de lojistas cobrando comissão
Feedback
É uma conversa particular entre o líder e o liderado, com caráter de avaliação, sobre os acertos e erros do liderado. O tema do bate-papo é o comportamento do subordinado.
Fine tuning
Sintonia fina, calibragem
Follow-up
Dar prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram
Forecast
Previsão
Gap
Intervalo
Hands-on
Com participação ativa
Headcount
Número de pessoas que trabalham em determinada equipe ou empresa
Headhunter
Caça-talentos do mundo corporativo
In-loco
No lugar em que determinada coisa acontece
Inclusão digital
É dar condições para que um número cada vez maior de pessoas possa ter acesso a novas tecnologias, entre elas a internet
Inclusão social
É a forma de trazer para a sociedade pessoas que foram excluídas dela e estavam privadas de seus direitos, como os portadores de deficiências físicas
Income
Renda
Income Tax
Imposto de renda
Insight
Percepção, estalo. Momento em que novas idéias surgem
Intranet
Rede de comunicação interna e exclusiva das empresas
Intrapreneur (não confundir com entrepreneur)
Empreendedor interno, pessoa que dirige uma unidade do negócio como se ela fosse uma empresa independente
Job rotation
Rodízio de funções promovido pela empresa, para que o funcionário possa adquirir novos conhecimentos em setores diferentes e acumular experiências, sem sair da companhia em que trabalha
Join Venture
Associação de empresas para explorar determinado negócio. De caráter não definitivo, nenhuma das empresas participantes perde sua personalidade jurídica
Kick-off
Dar o primeiro passo, começar
Know-how
Conhecimento
L.L.M
Master of Laws, mestrado em direito
Market share
Fatia de mercado
Markup
É um sobre-preço que se acrescentado ao preço final do produto (digamos, após custo de produção, distribuição e margem de lucro prevista)
MBA in company
MBA oferecido pela empresa dentro de seu próprio espaço físico
MBA
Sigla em inglês para Master in Business Administration. É um curso que equivale à pós-graduação em administração de empresas
Mentoring
Profissional mais velho, com experiência e habilidade de relacionamento, que acompanha e passa para o mais novo suas idéias sobre o trabalho e a carreira
Merchandising
Prática de marketing na qual a marca ou a imagem de um produto ou serviço é utilizada para vender outro, destacando-o da concorrência, isto acontecendo no ponto de venda (PDV). Merchandising é a ação de promover que usa a comunicação de marketing no ponto de venda e em espaços editoriais na televisão, mídia[media] impressa e outros, para reforçar mensagens publicitárias feitas anteriormente, ou mesmo em substituição à publicidade, em alguns casos.
Meritocracia
Sistema de recompensa e/ou promoção fundamentado no mérito pessoal
Nepotismo
Favorecimento de parentes próximos feito por quem tem autoridade e poder
Networking
Construir uma boa rede de relacionamentos, geralmente em sua área de atuação
Newsletter
Boletim de notícias
Outplacement
Serviço oferecido e pago pela empresa, que consiste no aconselhamento, apoio, orientação e estímulo ao profissional demitido, preparando-o técnica e psicologicamente para se recolocar no mercado de trabalho, bem como para o planejamento de sua carreira
Outsourcing
Terceirização
Overhead
Despesas operacionais
Paradigma
Um exemplo que serve como modelo; padrão
Performance
Palavra inglesa que significa atuação e desempenho
Player
Empresa que está desempenhando algum papel em algum mercado ou negociação.
Presenteísmo
Diferente do absenteísmo, quem sofre deste mal não falta ao trabalho, mas ao final de todos os dias sofre com dores de cabeça, cansaço, dores nas costas, irritação, sinusite e alergias - com isso, a produtividade e a motivação é que deixam de aparecer
Pro forma
Apenas por formalidade
Reengenharia
Mudança nos processo internos de uma empresa
Resiliência
Capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças
Responsabilidade social
Atuação e consciência do papel das empresas como agentes sociais no desenvolvimento do ser humano e da comunidade à qual está inserido
RH
Sigla de recursos humanos (departamento responsável pelas contratações, treinamentos, remuneração, encaminhamento de carreira e conflitos na empresa)
ROI
Return of Investiment - Tempo necessário para o retorno do investimento
Sales manager
Gerente de vendas
Sinergia
Ação positiva e simultânea de um grupo de pessoas na realização de uma atividade
Skill
Habilidade
Spread
Taxa de risco
Stakeholders
Partes / grupos que estão diretamente interessadas na atividade da empresa: acionistas, governo, clientes, funcionários, fornecedores e sociedade
Start up
Início da operação
Stand-by
No aguardo
Status-quo
Situação atual do ambiente interno da empresa, principalmente no que diz respeito aos processos internos.
Supply chain management
Gerenciamento de cadeia de abastecimento
Target
Alvo
TI
Sigla de tecnologia da informação
Top of Mind
Refere-se a marca ou produto mais lembrado espontaneamente
Toró de palpites
Tradução bem brasileira do termo inglês brainstorm, que significa uma reunião de pessoas que se juntam para encontrar soluções para problemas da empresa ou expor idéias criativas para novos projetos
Trend
Tendência
Turnover
Rotatividade de funcionários dentro de uma empresa, medida pela média de pessoal que se mantém fixa na companhia
Workaholic
Pessoa viciada em trabalho
Workshop
Treinamento em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instrutor, que visa ao aprendizado de novas práticas para o trabalho

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

GM : UM BELO EXEMPLO

A história começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebe uma curiosa carta de reclamação de um cliente. Eis o que ele escreveu:
"Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos esse hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac e desde então minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona. Se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o qual tola possa parecer minha reclamação. O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac modelo 99."

A carta gerou tantas piadas na GM que o presidente da Empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta. O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono de vários carros, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou. O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do sorvete. Mais uma vez, o carro só não pegava na volta quanto o sabor escolhido era baunilha. O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis, e depois de duas semanas chegou a primeira grande descoberta. Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque este tipo de sorvete estava bem na frente. Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta, como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar. Com isso os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea. A partir deste episódio, a GM mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir da linha 99. Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha. A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levassem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, "porque pode ser que uma grande inovação esteja por traz de um sorvete de baunilha" diz a carta da GM. Muitas organizações não têm o costume de dar atenção aos clientes-cidadãos. Com certeza esse consumidor americano comprará um outro Pontiac, porque a qualidade não está só dentro da empresa, ela reside também no atendimento que dispensamos aos nossos clientes.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Só um grande clube tem!!!!!

Entenda o processo de certificação

Este certificado foi conquistado após auditoria realizada nos dias 08 e 09 de novembro, durante preparação e realização do jogo do Internacional contra a equipe do Ipatinga pelo campeonato brasileiro. A ISO 9001 é uma norma editada pela Organização Internacional para a Normalização e fornece as regras para um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).

Além de atender aos requisitos estabelecidos através da norma ISO 9001, para que uma organização receba o certificado de qualidade, ela precisa demonstrar que realmente busca constantemente satisfazer os seus clientes, que está sempre melhorando seus processos, que possui uma infra-estrutura e ambiente adequado e que proporciona o desenvolvimento dos seus colaboradores.

Embora cada vez mais a ISO 9001 seja uma norma difundida entre as empresas e conhecida pelo público em geral, o percentual de empresas certificadas no Brasil não passa de 0,2% das empresas registradas no país. Com a sua certificação, o S.C. Internacional passa fazer parte deste seleto grupo de empresas e passa a ser o único clube de futebol atualmente certificado no Brasil.

A definição do escopo

O escopo desta certificação abrangeu a recepção e atendimento ao sócio e torcedor em geral (Operação de Estádio Esportivo). A escolha deste escopo visa exatamente atingir todo o serviço oferecido pelo clube que é diretamente percebido pelo seu cliente, “o torcedor”. Uma vez definido este escopo, foi feito um direcionamento dos trabalhos de forma a mapear os processos que compõem este escopo e a partir daí iniciou-se todo um trabalho de desenvolvimento de procedimentos, realização de treinamento de capacitação de todos os colaboradores envolvidos e definição de melhorias de infra-estrutura e organização que se fez necessário.

Do início da implantação do sistema até a realização da auditoria de certificação, foram sete meses de trabalho, o que representa um tempo curto em se tratando da implantação de um sistema de qualidade, especialmente quando se trata de um sistema tão específico, uma vez que não temos atualmente nenhuma certificação para este ramo de atividade no país e portanto não existia nenhum modelo de benchmarking para pesquisa ou troca de informações.

Embora o prazo representasse um grande desafio, o sucesso somente foi obtido porque não se tratou de uma decisão impensada, na verdade a decisão de buscar a certificação não surgiu do dia para a noite, ela surgiu como conseqüência de um trabalho de reestruturação do clube que foi iniciado em 2002. Neste período muitos foram os investimentos que trouxeram melhorias e resultaram em um grande crescimento do clube, este crescimento se refletiu não só dentro dos campos, onde o clube chegou ao título máximo almejado por qualquer clube de futebol, o título de campeão do mundo FIFA, mas também se refletiu num grande desenvolvimento estrutural e administrativo, prova disso que chegou este ano a um número expressivo de mais de 80.000 sócios. Tudo isto habilitou o Internacional a buscar uma maneira de consolidar todo este trabalho e garantir que toda esta base ficasse sistematizada no clube para sempre, e aí surge então a idéia de implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade baseado na norma ISO 9001.



Inter é o único clube do Brasil com a certificação

A certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade deve ser comemorada por todos como se fosse a conquista de uma taça de campeão, por se tratar de um clube de futebol fica difícil não se fazer uma analogia desta, a diferença no entanto é que esta conquista não foi obtida pelo time de futebol, foi obtido pelo time de gestão, um time formado na sua maioria por pessoas muito simples, pessoas que mostraram uma raça extraordinária durante toda a etapa de implantação e principalmente na reta final e decisiva da certificação.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Dicionário Financeiro

Abertura de Capital
Processo de democratização do Capital Social de uma empresa, cujas ações pertencem a um determinado número de acionistas. Considera-se de capital aberto a companhia que tem os valores mobiliários de sua emissão admitidos à negociação em bolsa ou no mercado de balcão.
Ação
Título representativo de uma fração do capital social de uma companhia. Conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, podem ser nominativas
Ação nominativa
Ação que identifica o nome de seu proprietário, que é registrado no Livro de Registro de Ações Nominativas da empresa.
Ação ordinária
Tipo de ação que dá direito a voto nas decisões que afetam a empresa.
Ação preferencial
Papel que dá prioridade no recebimento de dividendos. Na extinção da empresa, os acionistas preferenciais também recebem antes a restituição do capital.
Accomodation bill
Letra de câmbio a favor. O mesmo que accomodation note.
Acionista
Aquele que possui ações de uma Socidade Anônima.
Alavancagem
É uma estratégia de gestão de fundos. Consiste em investir mais recursos que estão disponíveis para aumentar seu lucro, o que amplia os riscos da operação. O termo também serve para empresas e significa que ela está endividada. No mercado financeiro se utiliza a expressão financial leverage — o equivalente a alavancagem em inglês.
ABAMEC
Associação Brasileira de Mercado de Capitais. É uma associação sem fins lucrativos que congrega analistas do mercado de capitais.
ABDE
Associação Brasileira de Bancos de Desenvolvimento
ACREFI
Associação das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento. Tem o objetivo de congregar as empresas do setor, desenvolver treinamentos, programar e realizar cursos, seminários, palestras, simpósios, debates e congressos em diversas áreas empresariais.
Aforo
Capacidade. Em alguns países da América Latina, é o valor base para as mercadorias sujeitas à imposto de importação.
Ágio
Diferença positiva entre o valor pago e o valor nominal do título.
Agreement
Acordo, contrato.
Amortização
Redução gradual do valor nominal da dívida, sem contar os juros, por meio de pagamentos periódicos combinandos entre o credor e o devedor.
Âncora Cambial
Instrumento de política econômica utilizado para estabilizar o valor de uma moeda fixando seu valor na taxa cambial. É empregado nos casos de inflação acelerada em conjunto com outras políticas para estabilizar preços e controlar a desvalorização da moeda nacional.
Blue chip
Também chamadas de primeira linha, são ações de empresas tradicionais, negociadas com freqüência nos pregões e que mantêm uma valorização no longo prazo. É um jargão do pôquer, que chama dessa forma as fichas mais valiosas do jogo.
BRIC
Expressão criada pelo banco Goldman Sachs e representa as iniciais dos países emergentes que são promessas econômicas do século 21: Brasil, Rússia, Índia e China.
Commodities
Traduzindo do inglês, mercadorias: indica o tipo de produto, normalmente agrícola ou mineral, negociado em bolsas de futuros, como a BM&F. São produtos com grande importância econômica internacional, cujo interesse de negociação extrapola as fronteiras do país, como café, petróleo, soja, algodão e açúcar.
Day-trade
Conjugação de operações de compra e venda realizadas em um mesmo dia, dos mesmos títulos, para um mesmo comitente, através de uma mesma sociedade corretora, cuja liquidação é exclusivamente financeira.
DCTF
Declaração de Contribuições e Tributos Federais
Deal
Negócios, transação.
Deflação
É a variação negativa dos preços da economia. Significa a produção e o consumo descrescentes de bens e serviços produzidos em um país.
Depressão
Situação de grave crise econômica, em que o crédito desaparece, o desemprego explode, as falências se multiplicam, o comércio internacional e o investimento encolhem e as moedas se desvalorizam por longos períodos. Uma depressão é uma forma grave de recessão.
Derivativos
São os valores mobiliários cujos valores e características de negociação estão ligados aos ativos que lhes servem de referência, ou seja, são instrumentos financeiros que derivam de outros instrumentos financeiros mais básicos. As estratégias mais utilizadas definem um ganho pequeno com risco limitado (apostas que adicionam rentabilidade mas com baixo risco de perda).
Deságio
Diferença negativa entre o valor nominal e o preço de compra de um título de crédito.
Dividendos
A parcela de lucro das empresas de capital aberto distribuída entre os acionistas. Governança corporativa Conjunto de práticas instituídas pela Bolsa de Valores de São Paulo que ampliam os direitos dos acionistas minoritários. Transparência no fornecimento de dados e gestão da companhia se tornaram exigências para fazer parte do Novo Mercado, da Bovespa.
Earning
Lucro, ganho.
Federal Reserve - FED
O Sistema Federal de Reservas (Federal Reserve System, mais conhecido como Fed) é o banco central dos Estados Unidos. Seu dever principal é garantir o valor do dólar controlando a inflação, mas nas duas últimas semanas o Fed concentrou-se em salvar o sistema bancário.
Funding
Conversão de um débito de curto prazo em um débito de longo prazo.
Hipoteca
Oferecimento de um bem, geralmente imóvel, como garantia na tomada de um empréstimo pecuniário
Ibovespa
Sigla para o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo. Mede o desempenho de uma carteira hipotética formada pelas ações mais negociadas na bolsa. A composição da carteira e o peso de cada papel mudam de acordo com a representatividade do mercado. Há fundos de ações indexados o Ibovespa. Na BM&F pode-se investir em contratos que têm o objetivo de acertar a pontuação do índice num prazo futuro.
IBX
Sigla para Índice Brasil. Mede o retorno de uma carteira hipotética composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na Bovespa, em número de negócios e volume financeiro.
Índice Dow Jones
Equivale ao Ibovespa nos Estados Unidos. Mede a performance de uma carteira hipotética composta pelas 30 ações mais negociadas na Bolsa de Valores de Nova York.
IPO
Sigla em inglês para oferta inicial de ações. Como é chamada a operação de abertura de capital de uma empresa na bolsa de valores.
Mortgage
É a hipoteca, um empréstimo garantido por um imóvel. As hipotecas foram o principal produtor de riqueza financeira dos Estados Unidos. Com 1 trilhão de dólares de hipotecas, os bancos criaram, por meio de derivativos e outros instrumentos financeiros, cerca de 10 trilhões de dólares (mais ou menos dez PIBs do Brasil) por ano.
Novo Mercado
Criado em 2000, o Novo Mercado é um segmento de listagem de empresas da Bovespa. Neste segmento, há regras diferenciadas, pelas quais só são negociadas ações de companhias que aderem, voluntariamente, a práticas de governança corporativa. A segurança oferecida aos acionistas e a qualidade das informações prestadas pelas companhias são pontos fundamentais para a valorização e liquidez das ações no Novo Mercado.
Oferta primária
É quando a empresa, como capital aberto ou não, faz uma emissão de novas ações. Os papéis são emitidos para aquela negociação e o dinheiro da operação vai todo para o caixa da companhia.
Oferta secundária
É quando a empresa, que já tem capital aberto, negocia papéis que já haviam sido emitidos e estavam em poder do controlador ou de um fundo. O dinheiro da negociação não vai necessariamente para o caixa da empresa, e sim para quem está vendendo as ações.
Ordem de compra
Orientação do analista para compra de um papel. No jargão do mercado também se usa a palavra em inglês buy.
Ordem de manutenção
Orientação do analista para manter um determinado papel na carteira. No jargão do mercado também é usado o termo em inglês hold.
Ordem de venda
Orientação do analista para venda de um papel. No jargão do mercado também é usada a palavra em inglês sell.
Partner
Sócio.
Passivo
Total das dívidas e obrigações de uma empresa. É o contrário de ativo, que representa o total de bens da empresa.
Pay-Out
Lucro líquido total. Indica o porcentual do lucro que foi distribuído aos acionistas.
Pessoa jurídica
Qualquer instituição que se personaliza e individualiza, distinguindo-se das pessoas físicas que a formam.
PEA
População Economicamente Ativa. É a base de cálculo da taxa de desemprego medida pelo IBGE.
PIS
Programa de Integração Social. Imposto administrado pela Secretaria da Receita Federal.
Pool
Acordo ou reunião de empresas ou pessoas para executar um trabalho.
Precatórios
Dívidas dos governos Federal, Estaduais e Municipais originadas por decisões da Justiça.
Preço-alvo
Significa o valor limite de um papel, já considerando a valorização esperada no período de um ano. Quando um analista sugere a compra de uma ação, ele tem como base o preço-alvo daquela ação.
Pregão
Sessão durante a qual se efetuam negócios com papéis regristrados em uma bolsa de valores, diretamente na sala de negociações e/ou pelo sistema de negociação eletrônica da BOVESPA.
Prime Rate
Taxa primária. Taxa de juros concedida pelos bancos aos seus clientes de primeira linha.
Private Equity
São fundos de investimento que compram participação em empresas. Eles costumam reorganizar as companhias, fazer com que eles dêem lucro e as revendem ou lançam ações na bolsa por um preço maior do que compraram. Ganham com a diferença de preços.
•Privatização
Aquisição ou incorporação de uma companhia ou empresa pública por uma empresa privada.
Quiet period
É o período que antecede a abertura de capital e que os profissionais da empresa não podem divulgar nenhuma informação ao mercado.
Recessão
Uma situação em que a atividade econômica diminui seu ritmo por um período (para alguns economistas, mais de três trimestres consecutivos). Uma recessão é menos grave do que uma depressão.
Small caps
São ações de segunda linha que têm baixo volume de negócios e pouca liquidez. A vantagem é que elas podem ter uma valorização alta num curto prazo.
Subprime
A atual situação caótica dos mercados será conhecida para sempre como a Crise do Subprime. Prime (pronuncia-se "praime") é o título emitido por um devedor com vontade e capacidade de pagar sua dívida. Subprime é o contrário. A malandragem que deu a confusão toda foi justamente empacotar títulos prime junto com subprime e usá-los no processo de securitização com ajuda de derivativos – uma versão de alta tecnologia da venda de gato por lebre.
Taxa de Administração
Taxa cobrada pelas instituições financeiras ou administradores de carteiras de ações, a título de remuneração pela gestão de fundos, clubes e outras modalidades de investimento.
Taxa de Juros
É o custo do dinheiro no mercado. Quando a taxa de juros está alta, significa que falta dinheiro no mercado. Quando está baixa, é porque está sobrando.
Títulos
São papéis vendidos pelos governos ou empresas ao mercado financeiro para obter recursos financeiros. É como se fosse um contrato de empréstimo no qual o tomador do recurso faz uma promessa de pagamento à ordem da importância emprestada, acrescida de juros estipulados no contrato.
Top-picks
Ações indicadas pelas instituições financeiras num mês. São as Top 5, quando são cinco as recomendações que merecem atenção naquele período.
Trade Agreement
Acordo comercial.
Turnover
Movimentação, giro comercial. O número de vezes que os valores e recursos de uma empresa são substituídos em um dado período.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Dicionário de Prazos

No mundo corporativo, entregar os projetos dentro dos prazos é fundamental. Mas atire a primeira pedra quem nunca furou um cronograma ou foi prejudicado pelo atraso de um colega.
Para você se prevenir dessas situações, listamos alguns prazos e expressões e seus REAIS significados:

DEPENDE - Envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é que signifique diversos pretextos para dizer não.

JÁ JÁ - Aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa "passou a ser minha primeira prioridade", enquanto "faço já já" quer dizer apenas "assim que eu terminar de ler alguns blogs, prometo que vou pensar a respeito."

LOGO - Logo é bem mais tempo do que dentro em breve e muito mais do que daqui a pouco. É tão indeterminado que pode até levar séculos. Logo chegaremos a outras galáxias, por exemplo. É preciso também tomar cuidado com a frase "Mas logo eu?", que quer dizer "tô fora!".

MÊS QUE VEM - Parece coisa de primeiro grau, mas ainda tem brasileiro que não entendeu. Existem só três tipos de meses: aquele em que estamos agora, os que já passaram e os que ainda estão por vir. Portanto, todos os meses, do próximo até o Apocalipse, são meses que vêm!

NO MÁXIMO - Essa é fácil: quer dizer no mínimo. Exemplo: Entrego em meia hora, no máximo. Significa que a única certeza é de que a coisa não será entregue antes de meia hora.

PODE DEIXAR - Traduz-se como "nunca".

POR VOLTA - Similar a no máximo. É uma medida de tempo dilatada, em que o limite inferior é claro, mas o superior é totalmente indefinido. Por volta das 5h quer dizer a partir das 5h.

SEM FALTA - É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque depois do primeiro atraso, deve-se dizer "fique tranqüilo que amanhã eu entrego ." E depois do segundo atraso, "relaxa, amanhã estará em sua mesa. Só aí é que vem o amanhã, sem falta."

UM MINUTINHO - É um período de tempo incerto e não sabido, que nada tem a ver com um intervalo de 60 segundos e raramente dura menos que cinco minutos.

TÁ SAINDO - Ou seja: vai demorar. E muito. Não adianta bufar. Os dois verbos juntos indicam tempo contínuo. Não entendeu? É para continuar a esperar? Capisce! Understood? Comprendez-vous? Sacou? Mas não esquenta que já tá saindo…

VEJA BEM - É o Day After do DEPENDE. Significa "viu como pressionar não adianta?" É utilizado da seguinte maneira: "Mas você não prometeu os cálculos para hoje?" Resposta: "Veja bem…" Se dito neste tom, após a frase "não vou mais tolerar atrasos, OK?", exprime dó e piedade por tamanha ignorância sobre nossa cultura.

ZÁS-TRÁS - Palavra em moda até uns 50 anos atrás e que significava ligeireza no cumprimento de uma tarefa, com total eficiência e sem nenhuma desculpa. Por isso mesmo, caiu em desuso e foi abolida do dicionário.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Dicionário Corporativês

Absenteísmo - Falta constante ao trabalho, por parte do empregado, ou sua ausência devido a problemas de saúde
Approach - Abordagem
Avaliação 180 graus - É um modelo intermediário ao 360 graus. Com ele, não há avaliação dos subordinados, mas apenas dos pares, clientes e chefe
Avaliação 360 graus - Sistema usado para medir o desempenho, em que o funcionário não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa
B2B - Sigla fonética de "business to business". É o comércio eletrônico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor
B2C - Business to customer, a empresa que vende diretamente para o consumidor via internet
Benchmark - Parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas
Board - Conselho diretor
Bônus - Premiação em dinheiro concedida aos funcionários
Brainstorm : literalmente, significa "tempestade cerebral". É uma reunião para se fazer exatamente isso: trocar idéias
Branding - É a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa 
Break even point - O momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram
Breakthrough - Trata-se de um avanço em determinada área
Briefing - Todas as informações necessárias para realização de uma determinada ação
Broad band - Banda larga
Budget - Orçamento
Business Plan - Plano de negócios
Business Unit - Unidade de Negócios
BUMO - Sigla de Brand Used Most Often - refere à marca ou produto mais utilizado, ou mais frequente
Buying in - Compra (de uma empresa, por exemplo)
C2C - Customer to customer - venda de cliente para cliente. Ex: site Mercado Livre
Case - Estudo de caso, normalmente abordado em empresas
Cash - Dinheiro vivo
CEO - chief executive officer:
É o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo, diretor geral, entre outros. Quando existe um presidente e um CEO, o primeiro é mais forte
CFO - chief financial officer:
Um nome mais sofisticado para diretor de finanças
Chairman:
Presidente do conselho que dirige a empresa
CHRO - chief human resources officer :
É o cargo de diretor de recursos humanos

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Segurançao no trabalho e ergonomia

http://w15.easy-share.com/7572701.html

Dicas ergonômicas para se posicionar corretamente em frente ao PC



Corrija agora mesmo sua posição frente ao computador e evite enormes dores de cabeça no futuro.
Muitas pessoas acham que se posicionam de forma correta frente ao computador enquanto estão fazendo coisas totalmente prejudiciais à saúde do próprio corpo. O presente artigo tem por finalidade dar algumas dicas sobre como se posicionar enquanto se usa um computador, de maneira a evitar lesões e outros tipos de problemas relacionados a essa questão.

Principais problemas

A coluna vertebral e o coração são as partes do corpo que mais exercem esforço quando você fica sentado muito tempo em frente ao computador, seja trabalhando ou se divertindo.

Manter-se sentado pode parecer confortável, mas essa posição faz com que os discos intervertebrais sejam desgastados devido ao peso do corpo e a má postura. Tal desgaste inicia, em poucos anos, um processo degenerativo silencioso e irreversível, ou seja, se você sente dores é porque sua situação está crítica e deve-se procurar auxílio médico.

Outro problema em se ficar horas sentado frente ao computador é o fato de se sobrecarregar o coração: os batimentos cardíacos ficam mais fortes para garantir a irrigação da região inferior do corpo. Isso ocorre porque o posicionamento errado das pernas dificulta a circulação sanguínea da região, e para contornar isso o coração passa a bater mais forte para tentar vencer essa dificuldade imposta pela posição errada.

Posicionamento ideal do corpo

Cabeça, pescoço e ombros

Seu pescoço e cabeça devem estar sempre eretos, seus ombros relaxados e sua linha de visão deve estar alinhada com topo/centro da tela do monitor a uma distância de 45 cm a 65 cm (mais ou menos um braço).

Caso precise ler um texto fora do computador (em uma folha de papel, etc.), procure deixá-lo em uma posição na qual sua cabeça seja inclinada (ou movida para os lados) o mínimo possível. De preferência arranje um suporte para folhas que se fixa ao lado do monitor.

Costas

Mantenha a região lombar (entre a metade das costas e a cintura) sempre apoiada no encosto da cadeira ou em um suporte para as costas.

Braços

Os cotovelos devem ser mantidos sempre junto ao corpo, ou seja, nem projetados para frente (braços esticados) e nem em posição de vôo (cotovelos erguidos). Alinhe seus antebraços (as partes entre os cotovelos e os pulsos) em um ângulo entre 100 e 110 graus com o teclado. Pense assim: se o seu cotovelo fosse o centro de um relógio esses graus equivaleriam com o horário 12h20. Já os pulsos devem permanecer sempre retos (relaxados) e alinhados com o resto do braço.


Pernas

Evite deixá-las rentes à cadeira, pois isso dificulta a circulação sanguínea (fazendo com que o coração seja forçado a bater mais rapidamente), logo, prefira mantê-las um pouco esticadas. Se possível utilize um apoio móvel para os pés (ele é parecido com um pedal de máquina de costura), pois além de auxiliar a circulação do sangue através dos movimentos feitos, ele ajuda a diminuir a distância das coxas em relação ao acento da cadeira.


Objetos utilizados enquanto se usa o computador

Basicamente todos os objetos utilizados com freqüência devem ser mantidos ao alcance das mãos (sem esticar os braços) e no mesmo plano, ou seja, na mesma altura. Se você costuma escrever enquanto na frente do computador, garanta que haja espaço o suficiente para afastar o teclado (para evitar assim o posicionamento errado dos pulsos, etc.).

Se possível trabalhe em mesas com bordas arredondadas, caso contrário, providencie um suporto almofadado para evitar que a quina da mesa interrompa a circulação sanguínea dos braços.

Caso você precise se virar com frequência (para atender ao telefone, etc.) não gire o tronco de forma brusca, pois assim você evita de uma torção. Já no caso de você usar uma mesa que tenha gavetas, evite colocar quaisquer objetos, principalmente os pesados, nas gavetas muito próximas ao chão.


Dicas para quem trabalha usando computadores

Há certas atitudes que podem lhe ajudar a evitar lesões, cansaço e mesmo doenças ósseo-musculares.

Evite ficar muito tempo na mesma atividade, a cada duas ou três horas dê uma volta ou mude de atividade. Procure também fazer pausas de 1 ou 2 minutos a cada 15 ou 20 minutos (ao menos 5 minutos por hora), pois isso pode fazer com que alguns músculos relaxem enquanto outros continuam a se mexer, evitando assim desgaste excessivo.

Substitua, na medida do possível, a quantidade de movimentos repetitivos, como cliques, por atalhos no teclado. Já enquanto você digita, mantenha os dedos relaxados e não bata com força nas teclas. Por fim, não segure canetas e afins enquanto usa o mouse e descanse os olhos de vez em quando (olhando para direções diferentes daquela onde está o monitor).

“Arrume a postura. Agora!”

Esperamos que vocês aproveitem essas pequenas dicas e que elas possam ajudá-los a economizar muitas visitas ao médico!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Reconhecimento do Engenheiro de Produção.

Tendo em vista dificuldades de identificação pelo RH da PETROBRAS quanto à habilitação em engenharia de produção, de graduados de diversas Universidades que apresentam Carteira do CREA com identificação de "Engenheiro de Produção Mecânica" ou com outra habilitação, temos a esclarecer o que relatamos a seguir.

                A Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) representa docentes, discentes e profissionais de Engenharia de Produção, há mais de 25 anos, perante a sociedade e junto às instituições governamentais relacionadas à organização e avaliação de cursos (MEC e INEP) e de fomento (CAPES, CNPq, FINEP e órgãos estaduais de apoio à pesquisa), bem como em organizações privadas, autarquias e outras associações e organizações não governamentais (CREA, CONFEA, SBPC, ABENGE) que tratam a pesquisa, o ensino e a extensão da engenharia. Dentre as suas atividades está a orientação às Instituições de Ensino Superior, aos coordenadores de curso e aos professores ligados à engenharia de produção, para que estes possam planejar, implantar e gerenciar cursos de qualidade, que contribuam para a formação do profissional competente.

De acordo com a Abepro:

- "compete à Engenharia de Produção o projeto, a modelagem, a implantação, a operação, a manutenção e a melhoria de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, recursos financeiros e materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da engenharia";

Conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para as Engenharias, do Conselho Nacional de Educação (CNE), Resolução CNE/CES 11/03/02:

- todo o currículo de engenharia, independente da modalidade, deve possuir um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizam a modalidade. Pelas novas diretrizes não só o estágio supervisionado é obrigatório, mas também o trabalho final de curso, como atividade de síntese e integração do conhecimento. O núcleo de conteúdos básicos deve corresponder em cerca de 30% da carga horária mínima (estão definidos nas diretrizes curriculares), o núcleo de conteúdos profissionalizantes cerca de 15%, enquanto que o núcleo de conteúdos específicos consubstancia o restante da carga horária total (50%), sendo propostos exclusivamente pela IES;

Assim:

- considerando a definição da engenharia de produção e o perfil desejado do egresso;

A Abepro entende existirem cursos de Engenharia de Produção "plenos", nos quais além da base tecnológica própria da engenharia de produção, listada no Anexo I, o egresso deverá ter conhecimentos dos principais processos de produção, especificamente os mecânicos e químicos; também entende existirem os cursos de Engenharia de Produção com habilitação (ou ênfase), nos quais além dos conteúdos definidos para os cursos plenos, o egresso deverá ter um aprofundamento de conteúdos profissionalizante na habilitação. Os cursos de engenharia de produção que optarem pela formação associada a conteúdos advindos de outras modalidades de engenharia (isto é, seguirem o modelo com habilitações específicas noutras modalidades) deverão compor os conteúdos de formação específica a partir de um subconjunto coerente de conteúdos previstos nesse elenco de subáreas (Anexo I), mesclados com outros conteúdos profissionalizantes oriundos das demais modalidades de engenharia.

Com esse entendimento, a ABEPRO vem manifestar-se quanto às situações que estão sendo observadas por diversas ocasiões, quando graduados em cursos de Engenharia de Produção são excluídos de concursos públicos devido a equívocos diversos. São casos em que se deve observar, junto ao diploma do candidato, ao ato de reconhecimento do curso e no credenciamento do curso e concessão das atribuições profissionais, se o curso em questão trata-se efetivamente de Engenharia de Produção. Existem casos em que os CREA's atribuem, de forma errada, títulos diferentes de Engenheiro de Produção, pois têm entendimento equivocado da Resolução 288/83.

De acordo com o art. 10 da Lei Federal Nº 5.194, de 24 Dezembro de 1966, que regulamenta o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências cabe às congregações das Instituições de Ensino indicar ao Conselho Federal, em função dos títulos apreciados através da formação profissional, em termos genéricos, as características dos profissionais por elas diplomados. Conforme art. 11, da mesma lei, cabe ao CONFEA organizar e manter atualizada a relação dos títulos concedidos pelas escolas e faculdades, bem como seus cursos e currículos, com a indicação das suas características.

Após a promulgação da LDB, a extinção dos currículos mínimos e as novas DCN, o sistema profissional publicou nova resolução, Resolução 1010/2005 CONFEA, substituindo a Resolução 218/1975, que discriminava as atividades das diferentes modalidades profissionais. Esta Resolução, no caso específico da Engenharia de Produção também substitui as Resolução 288/83 e 235/75. A nova resolução veio no sentido não apenas de regulamentar a nova legislação educacional, mas também para atualizar as diferentes áreas de atuação e regulamentar novas modalidades de engenharia. A Resolução 1010/2005 do CONFEA dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema CONFEA /CREA.

De acordo com o art. 7° da Resolução 1010, e em concordância com a Lei 5.194/1966, a atribuição inicial de título profissional, atividades e competências decorrerá, rigorosamente, da análise
do perfil profissional do diplomado, de seu currículo integralizado e do projeto pedagógico do curso regular, em consonância com as respectivas diretrizes curriculares nacionais. Desta forma, o egresso terá as atribuições profissionais demonstradas no PPP, ou seja, dois profissionais de EP poderão ter atribuições profissionais diferentes, a depender do curso que concluíram. A responsabilidade da Instituição com o exercício profissional legal tornou-se enorme.

De acordo com a Resolução 1010, as atividades a serem atribuídas ao egresso no âmbito de abrangência das competências que lhe serão atribuídas no campo de atuação profissional estão descritas no Anexo I da Resolução, e os campos de atuação profissional da engenharia de produção são apresentados no Anexo II da Resolução.

Dessa forma, respeitando o sistema de reconhecimento dos cursos pelo CNE, entendendo o novo sistema de concessão de atribuições profissionais do sistema CONFEA /CREA, e o perfil desejado dos profissionais de engenharia de produção, a ABEPRO recomenda que os egressos dos cursos de engenharia de produção com habilitações (ELÉTRICA, CIVIL, MECÃNICA, E ETC) sejam reconhecidos pelas empresas como Engenheiros de Produção.