domingo, 3 de novembro de 2013

Confira a lista com os jargões usados no mundo corporativo e seus significados

O executivo pede à secretária: "Vamos schedular um brainstorm para estimular o team building em nossa cultura organizacional e, aproveitando o know-how de nosso CEO, agregar valor ao business plan". Entendeu alguma coisa? (Em caso de resposta negativa, consulte o glossário ao lado, organizado pelo caderno Pense Empregos.) Na vida real, claro, tais expressões não costumam aparecer dessa maneira. Mas são cada vez mais ouvidas em reuniões ou pelos corredores das empresas. Conhecer os jargões típicos de sua área de atuação é importante para o profissional garantir a boa comunicação, ficar atualizado e entender os assuntos em pauta. Usá-los em excesso, entretanto, pode gerar efeito contrário — como no exemplo citado acima. De acordo com Ana Paula Azevedo, sócia-diretora da Garcia Azevedo e Consultores, identificar o ambiente e o momento para aplicar os termos de um mercado específico é imprescindível: — O funcionário deve fazer uma boa lição de casa, buscando informações sobre o setor em que atua, assim como conhecer um pouco do perfil e da história da empresa. O uso dos jargões inspirou uma brincadeira com o tema: o business bingo. Ganha quem preencher a cartela com as expressões usadas em reuniões no menor tempo. Na próxima oportunidade, experimente. Quando o profissional começa em determinada atividade ou empresa, deve buscar informações com colegas e gestores sobre o vocabulário adotado por eles. Os líderes, porém, têm a obrigação de conhecer o básico, alerta a consultora Luciana Tegon. — Se você não entendeu algo que extrapola o conteúdo básico a ser dominado pelos profissionais, pergunte imediatamente. Quanto mais novo você for, tanto na área como na empresa, mais toleráveis serão suas dúvidas — sugere Luciana, diretora da Tegon Consultoria. Assim como ocorre com gírias, a utilização de termos não mais usuais pode dar a impressão de que o profissional está ultrapassado, afirma o consultor Mário Persona, professor de estratégias de comunicação e marketing. — Há termos que são permanentes e os modismos. Como os jargões corporativos estão sempre evoluindo, é preciso que o profissional evolua com eles — destaca Persona. Glossário A Agregar valor: incorporar ao trabalho algo que o qualifique ou o torne mais sofisticado. Alavancar: impulsionar um negócio, mas pode significar estar além da sua capacidade. Alinhar: garantir que todas as partes envolvidas estejam atuando com o mesmo propósito e seguindo as mesmas diretrizes. Avaliação 180 graus: análise de desempenho feita por líderes e clientes internos e externos. Avaliação 360 graus: feita por chefes, clientes e subordinados. B Background: experiência e conhecimento pessoal ou profissional. Benchmarking: comparação de produtos, serviços e práticas com os melhores do mercado. Branding: trabalho de construção e fortalecimento de marcas no mercado. Brainstorming: termo em inglês que significa tempestade cerebral, representa uma oportunidade para expor ideias livremente, sem censura, como ponto de partida para um projeto. Briefing: usado como sinônimo de relatório, é o resumo de informações feito a partir de coleta de dados. Budget: orçamento. Brilho no olho: expressão para caracterizar profissional motivado ou muito empenhado. Business plan: plano de negócios. Business unit: unidade de negócios. C Capital intelectual: valor do que um determinado profissional sabe, conhece e aplica. Capacitação: curso ou treinamento profissional. Case: estudo de caso. Uma história que descreve assunto vivido pela empresa. CEO (Chief Executive Officer): sigla para denominar o profissional que ocupa o cargo mais alto na hierarquia da empresa. Clima organizacional: características do ambiente de trabalho percebidas pelos funcionários que influenciam seu comportamento. Coaching: treinamento feito por um consultor de carreira chamado de coach (treinador, em inglês) que visa o crescimento profissional por meio de cumprimento de metas. Cultura organizacional: hábitos e crenças que refletem no comportamento dos funcionários e está ligado à missão e aos valores da empresa. Colaborador: sinônimo de funcionário ou empregado. Comoditização: é um tratamento padrão para atividades ou produtos, o oposto de customizar (adaptar a necessidades específicas). Vem da palavra commodity (insumo básico). Competências: conjunto de conhecimentos, habilidades, comportamentos e aptidões do profissional. D Deadline: prazo final. Disruptivo: processo ou produto que muda a forma de consumo e revoluciona o mercado Downsizing: em português, encolhimento. Técnica que tem por objetivo o a redução dos níveis hierárquicos de uma organização. E Endereçar: se alguém lhe pedir para endereçar algum assunto, não se limite a repassar. Ao ser aportuguesada da expressão em inglês "to adress", quer dizer que é preciso achar uma forma de resolver a questão . Endomarketing: marketing interno que visa informar, motivar e conscientizar os funcionários. Empowerment: delegação de poderes de decisão, autonomia e participação dos funcionários na administração das empresas. A versão aportuguesada "empoderamento" também é usada. Está no DNA: processo, modelo ou forma de atuação já incorporados à cultura da empresa, ao modo de a organização atuar. Expertise: sinônimo de especialidade. Também pode se referir ao conhecimento técnico de um profissional. F Feedback: usada como sinônimo de "retorno", é uma ferramenta de gestão por meio da qual se faz uma avaliação do desempenho de um profissional. Follow up: acompanhar uma discussão ou um debate, retomar temas em busca de uma solução. Também pode significar acompanhamento de projeto, negócio ou cliente, revisão de tarefas que ficaram pendentes. G Ganha-ganha: situação, projeto ou ação no qual todos os envolvidos são beneficiados. H Headhunter: caçador de talento. I Insight: usa-se esse termo quando se tem uma ideia não convencional ou se encontra a solução para um problema. Interface: em recursos humanos, significa o meio capaz de promover a ligação ou interação entre dois ou mais grupos. J Job: trabalho eventual ou sazonal, que não é fixo. Job rotation: rodízio de funções ou de departamentos. Job description: atividades vinculadas ao cargo K Know-how: conhecimento. L Layout: plano, arranjo, esquema, design ou projeto. M Mentoring: acompanhamento de um profissional mais experiente (mentor) para dar conselhos e orientar a carreira. Meritocracia: política de promoção e recompensas baseada no desempenho e nas contribuições do funcionário. N Networking: rede de contatos. O Outplacement: quando a empresa acompanha eventuais demissões com aconselhamento, orientação e estímulo para recolocação no mercado. On-the-job: treinamento realizado dentro da área ou do departamento de atuação. Ombudsman: profissional ou departamento que tem a função de receber críticas, sugestões e reclamações da empresa. Media conflitos entre as partes. Outsourcing: mão de obra terceirizada com o intuito de reduzir os custos internos. P Pensar fora da caixa: ter ideias diferentes das convencionais, propor soluções nunca testadas. Performar: da palavra performance, e é usado no sentido de atingir o bom desempenho esperado no trabalho. Período sabático: quando o profissional decide se afastar do trabalho por um tempo prolongado, com expectativa de retorno. Proativo: profissional que em vez de apresentar problemas aponta soluções ou toma iniciativas sem esperar ordens. Q Quebra de paradigma: parente do 'pensar fora da caixa',refere-se a buscar soluções fora dos padrões. R Resiliência: capacidade de superar obstáculos sem surtar e contribuindo para a mudança. S Sinergia: trabalho em conjunto, que envolve vários setores ou profissionais da empresa. Schedular: do termo em inglês schedule (agenda), é agendar. Startar: significa dar início, vem da palavra em inglês start (começar). Supply chain: gerenciamento de cadeia de suprimentos. T Team building: espírito de equipe. To do: lista de afazeres. Tropicalizar: adaptar estratégias da matriz estrangeira à cultura do Brasil. Turnover: rotatividade, ou movimento de admissões e desligamentos de funcionários. W Workaholic: pessoa viciada em trabalho

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Dezesseis principais riscos em um canteiro de obras

Um canteiro de obras oferece sempre muito perigo para os seus operários, por estar justamente em construção e não ter os aparatos necessários para a segurança que serão oferecidos após seu término. Apresentamos 16 desses principais riscos e como cada caso deve ser tratado e como deve-se estar sempre prevenido contra qualquer imprevisto. 1) Fogo – O fogo é algo devastador e deve ter muito cuidado para que ele não aconteça. O portal do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) posta oficialmente em seu site a recomendação: “18.29.4 É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras.”, e recomenda também que não haja acúmulo de lixo seco que poderá acarretar em um incêndio. 2) Andaimes sem segurança – O uso dos andaimes é bem frequente na construção civil, e por isso, deve-se seguir uma série de recomendações de segurança. 1) Os equipamentos devem ser corretamente instalados, sem artifícios eu facilitem o mesmo. 2) Antes da utilização, uma pessoa competente e que entenda faça a verificação das instalações. 3) O andaime deve ter todas as porcas e parafusos muito bem apertados e ter boa qualidade, afim de não se romper. 4) Na hora da montagem/desmontagem é de extrema importância que não haja ninguém embaixo devido o perigo de que caia alguma peça, e tudo com muito cuidado. 5) Os andaimes devem ter seus suportes nivelados e em superfícies planas que apresentem assentamento suficiente. 6) As plataformas devem ser robustas e livres de obstruções. 7) No caso de andaimes de rodas, o deslocamento deve ser feito lentamente e ninguém pode estar em cima do mesmo. 8) Montar andaimes metálicos a, no mínimo, 5 metros de distância de instalações elétricas. 9) Os operários devem estar devidamente equipados com seus cintos de segurança, esses longe de materiais cortantes e eles devem ser treinados para esse tipo de trabalho. Andaimes em obras 3) Plataformas de trabalho sem segurança – Todas as plataformas de trabalho devem ser devidamente equipadas com ferramentas que garantam a segurança do trabalhador. Algumas devem ter porta-copos e todas devem ter selo de reconhecimento do fabricante e número de série, de acordo com a especificação do TEM. 4) Poços/Beiradas abertas – Qualquer vão que possa acarretar algum perigo deve ser tapado com estruturas firmes que suportem objetos e uma pessoa, como corrimões, telas específicas, grades de proteção ou apenas tábuas, desde que bem postas. Proteção em vão 5) Equipamento elétrico e cabos sem segurança – Todas as instalações elétricas temporárias devem ter medidas de precaução. Os fios devem ser encapados, com qualquer parte viva isolada, e a caixa de fios preferencialmente localizada distante de locais de passagem. Os funcionários devem estar sempre com botina sem componentes metálicos, uma luva isolante e ainda, por cima dela, uma luva de cobertura em vaqueta, que protegerá a de isolamento. Fios em segurança 6) Escavações sem segurança – Qualquer tipo de escavação deve ser fiscalizada e feita de acordo com as recomendações: 1) Em caso de risco aparente de deslizamento, interromper o trabalho e tomar as providencias necessárias. 2) Fazer um estudo minucioso, antes do início das obras, das condições geológicas do terreno, considerando humidade da terra e o clima, além da possibilidade de chuvas, que poderia acarretar em deslizamentos. 7) Plataforma de carga sem segurança – Plataformas de carga devem ser equipadas com redes e grades que não possibilitem o deslize do material transportado. Ele deve estar amarrado, imóvel e organizado e disponibilizado na plataforma para que haja equilíbrio. 8) Atingidos por corpos estranhos – Com a possibilidade de corpos estranhos atingirem os trabalhadores, todos devem estar devidamente equipados com roupas longas e luvas para evitar cortes e queimaduras. capacete 9) Queda de objetos – Para evitar ferimentos pela queda de objetos, que pode acontecer a qualquer momento caso as especificações técnicas para vãos e plataformas não sejam cumpridas, os operários devem estar de botinas, que protegem os pés, e de capacete específico que protege o sistema central do corpo humano ao amortecer a queda. 10) Escoramento do estrutural sem segurança – Todo o cuidado é pouco para o escoramento. Deve-se ser feito um estudo do terreno, e caso não esteja propício, as escoras poderão ser colocadas sobre ele, caso contrário, é necessária uma base plana. Em possíveis casos de inundação, as escoras devem ter espaçamento grande para que a água passe entre elas. Caso a água fique retida, pode derrubar a estrutura. É necessária uma vistoria periódica para manter o alinhamento do projeto. Construções específicas, como em beiradas de estrada, devem seguir regras mais específicas. 11) Empilhadeiras sobrecarregadas – Primeiramente, o carro deve ter alguns itens checados, como óleo do motor, água no carburador, pneus, freio, etc.. Após tudo certo e um possível carregamento, o motorista deve garantir que a carga não afetará sua visão e que o peso não será maior do que o suportado, o que poderia acarretar num tombamento e machucar motorista, pessoas próximas e danificar a carga e a própria máquina. 12) Guindastes sem segurança – O guindaste só pode ser operado por pessoas treinadas e permitidas. Deve-se, antes de sua utilização, olhar a situação do painel de controle. Todos os botões devem estar rotulados e em perfeitas condições. Deve-se estar sempre atento à ruídos incomuns e parafusos soltos, além da situação do pneu e de toda a parte externa. O gancho, além de tudo, os cabos e o bloco do guindaste devem estar na mais perfeita ordem, pois são os itens que suportarão maior peso. Depois de tudo isso ser monitorado, poderá ser feita a utilização do mesmo. 13) Operação de elevação sem segurança – Todos os suportes devem ser feitos antes de qualquer elevação. Teste dos cabos, monitoramento de botões e de parafusos, deve estar tudo amarrado e bem seguro e a elevação deve ser feita com cuidado e devagar. Não é permitido funcionários serem elevados junto com a carga e tampouco ficar abaixo dela, esteja parada ou em movimento, evitando ferimentos. Elevação sem segurança 14) Trabalho em alturas sem segurança – Toda e qualquer ação às alturas deve ser bem monitorada. Os operários devem estar com cadeirinhas e cabos de segurança específicos e em bom estado. 15) Uso de maquinas sem proteção – Os operadores devem utilizar o suporte necessário para o manejo das máquinas. Luvas apropriadas com capas de revestimento, óculos protetores, capacete e as máquinas devem estar em perfeitas condições de manuseio. Qualquer máquina deve ser operada por alguém que saiba como fazê-lo. 16) Acessos inseguros – Os funcionários de uma obra devem ter em mente que qualquer dano causado pode ser irreparável e que o momento no canteiro de obras requer escolhas corretas. Os acessos devem ser em locais próprios e com os equipamentos adequados para qualquer situação. Acesso de diferentes pavimentos saltando entre vãos e passar por tubos são meios perigosos que devem ser evitados. Escadas e passarelas devem estar de acordo com as recomendações, evitando o perigo. 16 principais riscos na obra http://blog.construir.arq.br/riscos-na-obra/

Produçao em massa...

http://www.trueactivist.com/gab_gallery/holy-sh-t-without-saying-a-word-this-6-minute-short-film-will-make-you-speechless/

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Freud Explica

Certa feita, Freud foi questionado sobre o que, no seu entender, seria fundamental para a saúde mental de uma pessoa. Enquanto se esperava uma complexa relação entre os diversos aspectos da vida humana, o fundador da psicanálise teria surpreendido ao responder com apenas duas palavras: "Lieben und arbeiten" (amar e trabalhar). Freud relacionava o amor com os sentimentos de afinidade e ligação, a partir da entrega e do reconhecimento pelo outro. Quanto ao trabalho, entendia que este tinha um efeito mais poderoso do que qualquer outro de vincular uma pessoa à realidade. O exercício laboral teria a capacidade de desempenhar um importante papel na autoestima, no equilíbrio psicológico e no senso de identidade. Seria o responsável por nos dar um lugar no tecido social. Apesar de curta, a resposta não era simples. A relação do homem com o seu trabalho, que vai do prazer ao sacrifício, torna-se ainda mais complexa nos dias atuais, quando as escolhas profissionais são definidas não somente pelas vontades e afinidades de cada um, mas pelas exigências cotidianas, como sucesso, dinheiro e reconhecimento. Isso leva muitas pessoas a escolherem trabalhos que não refletem seus interesses pessoais, mas que dão uma aparente garantia de sustento. As funções ficam cada vez mais padronizadas, as rotinas tornam-se cansativas, e o prazer pelas conquistas, escassos. Não por acaso, o período de férias é visto como uma recompensa pelo sacrifício das atividades cotidianas.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

EST

Pensar em Segurança no trabalho, qualidade de vida e bem estar psicossocial, são fatores determinantes para que o trabalhador não sofra no convivo entre trabalho, emprego e sociedade.