sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Dicionário de Prazos

No mundo corporativo, entregar os projetos dentro dos prazos é fundamental. Mas atire a primeira pedra quem nunca furou um cronograma ou foi prejudicado pelo atraso de um colega.
Para você se prevenir dessas situações, listamos alguns prazos e expressões e seus REAIS significados:

DEPENDE - Envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é que signifique diversos pretextos para dizer não.

JÁ JÁ - Aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa "passou a ser minha primeira prioridade", enquanto "faço já já" quer dizer apenas "assim que eu terminar de ler alguns blogs, prometo que vou pensar a respeito."

LOGO - Logo é bem mais tempo do que dentro em breve e muito mais do que daqui a pouco. É tão indeterminado que pode até levar séculos. Logo chegaremos a outras galáxias, por exemplo. É preciso também tomar cuidado com a frase "Mas logo eu?", que quer dizer "tô fora!".

MÊS QUE VEM - Parece coisa de primeiro grau, mas ainda tem brasileiro que não entendeu. Existem só três tipos de meses: aquele em que estamos agora, os que já passaram e os que ainda estão por vir. Portanto, todos os meses, do próximo até o Apocalipse, são meses que vêm!

NO MÁXIMO - Essa é fácil: quer dizer no mínimo. Exemplo: Entrego em meia hora, no máximo. Significa que a única certeza é de que a coisa não será entregue antes de meia hora.

PODE DEIXAR - Traduz-se como "nunca".

POR VOLTA - Similar a no máximo. É uma medida de tempo dilatada, em que o limite inferior é claro, mas o superior é totalmente indefinido. Por volta das 5h quer dizer a partir das 5h.

SEM FALTA - É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque depois do primeiro atraso, deve-se dizer "fique tranqüilo que amanhã eu entrego ." E depois do segundo atraso, "relaxa, amanhã estará em sua mesa. Só aí é que vem o amanhã, sem falta."

UM MINUTINHO - É um período de tempo incerto e não sabido, que nada tem a ver com um intervalo de 60 segundos e raramente dura menos que cinco minutos.

TÁ SAINDO - Ou seja: vai demorar. E muito. Não adianta bufar. Os dois verbos juntos indicam tempo contínuo. Não entendeu? É para continuar a esperar? Capisce! Understood? Comprendez-vous? Sacou? Mas não esquenta que já tá saindo…

VEJA BEM - É o Day After do DEPENDE. Significa "viu como pressionar não adianta?" É utilizado da seguinte maneira: "Mas você não prometeu os cálculos para hoje?" Resposta: "Veja bem…" Se dito neste tom, após a frase "não vou mais tolerar atrasos, OK?", exprime dó e piedade por tamanha ignorância sobre nossa cultura.

ZÁS-TRÁS - Palavra em moda até uns 50 anos atrás e que significava ligeireza no cumprimento de uma tarefa, com total eficiência e sem nenhuma desculpa. Por isso mesmo, caiu em desuso e foi abolida do dicionário.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Dicionário Corporativês

Absenteísmo - Falta constante ao trabalho, por parte do empregado, ou sua ausência devido a problemas de saúde
Approach - Abordagem
Avaliação 180 graus - É um modelo intermediário ao 360 graus. Com ele, não há avaliação dos subordinados, mas apenas dos pares, clientes e chefe
Avaliação 360 graus - Sistema usado para medir o desempenho, em que o funcionário não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa
B2B - Sigla fonética de "business to business". É o comércio eletrônico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor
B2C - Business to customer, a empresa que vende diretamente para o consumidor via internet
Benchmark - Parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas
Board - Conselho diretor
Bônus - Premiação em dinheiro concedida aos funcionários
Brainstorm : literalmente, significa "tempestade cerebral". É uma reunião para se fazer exatamente isso: trocar idéias
Branding - É a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa 
Break even point - O momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram
Breakthrough - Trata-se de um avanço em determinada área
Briefing - Todas as informações necessárias para realização de uma determinada ação
Broad band - Banda larga
Budget - Orçamento
Business Plan - Plano de negócios
Business Unit - Unidade de Negócios
BUMO - Sigla de Brand Used Most Often - refere à marca ou produto mais utilizado, ou mais frequente
Buying in - Compra (de uma empresa, por exemplo)
C2C - Customer to customer - venda de cliente para cliente. Ex: site Mercado Livre
Case - Estudo de caso, normalmente abordado em empresas
Cash - Dinheiro vivo
CEO - chief executive officer:
É o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo, diretor geral, entre outros. Quando existe um presidente e um CEO, o primeiro é mais forte
CFO - chief financial officer:
Um nome mais sofisticado para diretor de finanças
Chairman:
Presidente do conselho que dirige a empresa
CHRO - chief human resources officer :
É o cargo de diretor de recursos humanos

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Segurançao no trabalho e ergonomia

http://w15.easy-share.com/7572701.html

Dicas ergonômicas para se posicionar corretamente em frente ao PC



Corrija agora mesmo sua posição frente ao computador e evite enormes dores de cabeça no futuro.
Muitas pessoas acham que se posicionam de forma correta frente ao computador enquanto estão fazendo coisas totalmente prejudiciais à saúde do próprio corpo. O presente artigo tem por finalidade dar algumas dicas sobre como se posicionar enquanto se usa um computador, de maneira a evitar lesões e outros tipos de problemas relacionados a essa questão.

Principais problemas

A coluna vertebral e o coração são as partes do corpo que mais exercem esforço quando você fica sentado muito tempo em frente ao computador, seja trabalhando ou se divertindo.

Manter-se sentado pode parecer confortável, mas essa posição faz com que os discos intervertebrais sejam desgastados devido ao peso do corpo e a má postura. Tal desgaste inicia, em poucos anos, um processo degenerativo silencioso e irreversível, ou seja, se você sente dores é porque sua situação está crítica e deve-se procurar auxílio médico.

Outro problema em se ficar horas sentado frente ao computador é o fato de se sobrecarregar o coração: os batimentos cardíacos ficam mais fortes para garantir a irrigação da região inferior do corpo. Isso ocorre porque o posicionamento errado das pernas dificulta a circulação sanguínea da região, e para contornar isso o coração passa a bater mais forte para tentar vencer essa dificuldade imposta pela posição errada.

Posicionamento ideal do corpo

Cabeça, pescoço e ombros

Seu pescoço e cabeça devem estar sempre eretos, seus ombros relaxados e sua linha de visão deve estar alinhada com topo/centro da tela do monitor a uma distância de 45 cm a 65 cm (mais ou menos um braço).

Caso precise ler um texto fora do computador (em uma folha de papel, etc.), procure deixá-lo em uma posição na qual sua cabeça seja inclinada (ou movida para os lados) o mínimo possível. De preferência arranje um suporte para folhas que se fixa ao lado do monitor.

Costas

Mantenha a região lombar (entre a metade das costas e a cintura) sempre apoiada no encosto da cadeira ou em um suporte para as costas.

Braços

Os cotovelos devem ser mantidos sempre junto ao corpo, ou seja, nem projetados para frente (braços esticados) e nem em posição de vôo (cotovelos erguidos). Alinhe seus antebraços (as partes entre os cotovelos e os pulsos) em um ângulo entre 100 e 110 graus com o teclado. Pense assim: se o seu cotovelo fosse o centro de um relógio esses graus equivaleriam com o horário 12h20. Já os pulsos devem permanecer sempre retos (relaxados) e alinhados com o resto do braço.


Pernas

Evite deixá-las rentes à cadeira, pois isso dificulta a circulação sanguínea (fazendo com que o coração seja forçado a bater mais rapidamente), logo, prefira mantê-las um pouco esticadas. Se possível utilize um apoio móvel para os pés (ele é parecido com um pedal de máquina de costura), pois além de auxiliar a circulação do sangue através dos movimentos feitos, ele ajuda a diminuir a distância das coxas em relação ao acento da cadeira.


Objetos utilizados enquanto se usa o computador

Basicamente todos os objetos utilizados com freqüência devem ser mantidos ao alcance das mãos (sem esticar os braços) e no mesmo plano, ou seja, na mesma altura. Se você costuma escrever enquanto na frente do computador, garanta que haja espaço o suficiente para afastar o teclado (para evitar assim o posicionamento errado dos pulsos, etc.).

Se possível trabalhe em mesas com bordas arredondadas, caso contrário, providencie um suporto almofadado para evitar que a quina da mesa interrompa a circulação sanguínea dos braços.

Caso você precise se virar com frequência (para atender ao telefone, etc.) não gire o tronco de forma brusca, pois assim você evita de uma torção. Já no caso de você usar uma mesa que tenha gavetas, evite colocar quaisquer objetos, principalmente os pesados, nas gavetas muito próximas ao chão.


Dicas para quem trabalha usando computadores

Há certas atitudes que podem lhe ajudar a evitar lesões, cansaço e mesmo doenças ósseo-musculares.

Evite ficar muito tempo na mesma atividade, a cada duas ou três horas dê uma volta ou mude de atividade. Procure também fazer pausas de 1 ou 2 minutos a cada 15 ou 20 minutos (ao menos 5 minutos por hora), pois isso pode fazer com que alguns músculos relaxem enquanto outros continuam a se mexer, evitando assim desgaste excessivo.

Substitua, na medida do possível, a quantidade de movimentos repetitivos, como cliques, por atalhos no teclado. Já enquanto você digita, mantenha os dedos relaxados e não bata com força nas teclas. Por fim, não segure canetas e afins enquanto usa o mouse e descanse os olhos de vez em quando (olhando para direções diferentes daquela onde está o monitor).

“Arrume a postura. Agora!”

Esperamos que vocês aproveitem essas pequenas dicas e que elas possam ajudá-los a economizar muitas visitas ao médico!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Reconhecimento do Engenheiro de Produção.

Tendo em vista dificuldades de identificação pelo RH da PETROBRAS quanto à habilitação em engenharia de produção, de graduados de diversas Universidades que apresentam Carteira do CREA com identificação de "Engenheiro de Produção Mecânica" ou com outra habilitação, temos a esclarecer o que relatamos a seguir.

                A Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) representa docentes, discentes e profissionais de Engenharia de Produção, há mais de 25 anos, perante a sociedade e junto às instituições governamentais relacionadas à organização e avaliação de cursos (MEC e INEP) e de fomento (CAPES, CNPq, FINEP e órgãos estaduais de apoio à pesquisa), bem como em organizações privadas, autarquias e outras associações e organizações não governamentais (CREA, CONFEA, SBPC, ABENGE) que tratam a pesquisa, o ensino e a extensão da engenharia. Dentre as suas atividades está a orientação às Instituições de Ensino Superior, aos coordenadores de curso e aos professores ligados à engenharia de produção, para que estes possam planejar, implantar e gerenciar cursos de qualidade, que contribuam para a formação do profissional competente.

De acordo com a Abepro:

- "compete à Engenharia de Produção o projeto, a modelagem, a implantação, a operação, a manutenção e a melhoria de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, recursos financeiros e materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da engenharia";

Conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para as Engenharias, do Conselho Nacional de Educação (CNE), Resolução CNE/CES 11/03/02:

- todo o currículo de engenharia, independente da modalidade, deve possuir um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizam a modalidade. Pelas novas diretrizes não só o estágio supervisionado é obrigatório, mas também o trabalho final de curso, como atividade de síntese e integração do conhecimento. O núcleo de conteúdos básicos deve corresponder em cerca de 30% da carga horária mínima (estão definidos nas diretrizes curriculares), o núcleo de conteúdos profissionalizantes cerca de 15%, enquanto que o núcleo de conteúdos específicos consubstancia o restante da carga horária total (50%), sendo propostos exclusivamente pela IES;

Assim:

- considerando a definição da engenharia de produção e o perfil desejado do egresso;

A Abepro entende existirem cursos de Engenharia de Produção "plenos", nos quais além da base tecnológica própria da engenharia de produção, listada no Anexo I, o egresso deverá ter conhecimentos dos principais processos de produção, especificamente os mecânicos e químicos; também entende existirem os cursos de Engenharia de Produção com habilitação (ou ênfase), nos quais além dos conteúdos definidos para os cursos plenos, o egresso deverá ter um aprofundamento de conteúdos profissionalizante na habilitação. Os cursos de engenharia de produção que optarem pela formação associada a conteúdos advindos de outras modalidades de engenharia (isto é, seguirem o modelo com habilitações específicas noutras modalidades) deverão compor os conteúdos de formação específica a partir de um subconjunto coerente de conteúdos previstos nesse elenco de subáreas (Anexo I), mesclados com outros conteúdos profissionalizantes oriundos das demais modalidades de engenharia.

Com esse entendimento, a ABEPRO vem manifestar-se quanto às situações que estão sendo observadas por diversas ocasiões, quando graduados em cursos de Engenharia de Produção são excluídos de concursos públicos devido a equívocos diversos. São casos em que se deve observar, junto ao diploma do candidato, ao ato de reconhecimento do curso e no credenciamento do curso e concessão das atribuições profissionais, se o curso em questão trata-se efetivamente de Engenharia de Produção. Existem casos em que os CREA's atribuem, de forma errada, títulos diferentes de Engenheiro de Produção, pois têm entendimento equivocado da Resolução 288/83.

De acordo com o art. 10 da Lei Federal Nº 5.194, de 24 Dezembro de 1966, que regulamenta o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências cabe às congregações das Instituições de Ensino indicar ao Conselho Federal, em função dos títulos apreciados através da formação profissional, em termos genéricos, as características dos profissionais por elas diplomados. Conforme art. 11, da mesma lei, cabe ao CONFEA organizar e manter atualizada a relação dos títulos concedidos pelas escolas e faculdades, bem como seus cursos e currículos, com a indicação das suas características.

Após a promulgação da LDB, a extinção dos currículos mínimos e as novas DCN, o sistema profissional publicou nova resolução, Resolução 1010/2005 CONFEA, substituindo a Resolução 218/1975, que discriminava as atividades das diferentes modalidades profissionais. Esta Resolução, no caso específico da Engenharia de Produção também substitui as Resolução 288/83 e 235/75. A nova resolução veio no sentido não apenas de regulamentar a nova legislação educacional, mas também para atualizar as diferentes áreas de atuação e regulamentar novas modalidades de engenharia. A Resolução 1010/2005 do CONFEA dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema CONFEA /CREA.

De acordo com o art. 7° da Resolução 1010, e em concordância com a Lei 5.194/1966, a atribuição inicial de título profissional, atividades e competências decorrerá, rigorosamente, da análise
do perfil profissional do diplomado, de seu currículo integralizado e do projeto pedagógico do curso regular, em consonância com as respectivas diretrizes curriculares nacionais. Desta forma, o egresso terá as atribuições profissionais demonstradas no PPP, ou seja, dois profissionais de EP poderão ter atribuições profissionais diferentes, a depender do curso que concluíram. A responsabilidade da Instituição com o exercício profissional legal tornou-se enorme.

De acordo com a Resolução 1010, as atividades a serem atribuídas ao egresso no âmbito de abrangência das competências que lhe serão atribuídas no campo de atuação profissional estão descritas no Anexo I da Resolução, e os campos de atuação profissional da engenharia de produção são apresentados no Anexo II da Resolução.

Dessa forma, respeitando o sistema de reconhecimento dos cursos pelo CNE, entendendo o novo sistema de concessão de atribuições profissionais do sistema CONFEA /CREA, e o perfil desejado dos profissionais de engenharia de produção, a ABEPRO recomenda que os egressos dos cursos de engenharia de produção com habilitações (ELÉTRICA, CIVIL, MECÃNICA, E ETC) sejam reconhecidos pelas empresas como Engenheiros de Produção.